Autoconhecimento e Saúde

Some autoconhecimento e ganhe saúde
Terapia Biográfica ensina como perceber doenças como sinais de alerta

Este artigo foi originalmente publicado na revista online Personare.
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O seu corpo é mantido em funcionamento harmonioso pela energia vital. É ela que mantém os órgãos funcionando de forma equilibrada, e os tecidos cumprindo cada um sua função na complexidade que é o corpo humano. A energia vital é governada pela sua essência, que também é chamada eu interior ou self, que é aquilo que você no fundo é e que traz a memória de sua missão de vida, do sentido que você busca na vida. Esta essência é inconsciente, e você pode acessá-la pela intuição e não pelo raciocínio lógico.

Sua saúde e bem estar dependem fundamentalmente de estar em sintonia com sua missão de vida. Se você está agindo de acordo com ela, sente-se feliz e seu corpo funciona adequadamente. Se, por outro lado, você age de forma diferente daquilo que escolheu como o seu destino faz sentido para sua vida, as doenças aparecem, e você se sentirá triste e angustiada. A doença, nesse sentido, é o sinal de alarme para o afastamento que você está tomando de sua essência. É quando você está doente que deve estar mais atenta para olhar dentro da sua história de vida. Assim, pode buscar, através do sentido que os fatos evidenciam, o sentido da sua própria vida, e recuperar o passo para andar na trilha indicada por esse resgate.

Você pode fazer isso valendo-se de um diário onde você anotará toda noite o que lhe aconteceu naquele dia, o que você aprendeu, a quem você é grata por isso, e o que você pode fazer com isso. Depois de alguns meses escrevendo, releia o conjunto de suas anotações e você começará a perceber como os fatos isolados e os encontros com essas pessoas que lhe ajudam têm um sentido. Procure perceber esse sentido mais com sua intuição, e você perceberá o fio condutor do seu destino. Num Biográfico Panorâmico este trabalho é feito de maneira intensiva e em grupo, além de usar outras formas de expressão, como pintura, dança e modelagem, o que facilita a percepção desse fio condutor.

A sua missão de vida faz parte de um intrincado relacionamento que cada ser humano tem com os outros seres humanos com quem vive em comunidade, com todos os seres do planeta e com o universo. A profissão que você escolheu, por exemplo, não é importante somente para você, mas para muitas pessoas que dependem de você. Quem tem filhos, imediatamente pensa neles, mas é preciso reconhecer que sua vida está ligada a muito mais pessoas, às vezes de forma sutil, como o vendedor de doces que traz aquele docinho que te adoça a tarde monótona no escritório. Dependemos uns dos outros e cada um tem sua missão de vida entrelaçada às missões de cada um na humanidade. Poderíamos chamar esse inter-relacionamento de Ecologia Humana.

O trabalho biográfico de base antroposófica busca clarear este sentido da vida, a missão de vida, através do resgate de fatos da vida. Entender a própria história permite transformar o presente, e viver em plenitude dentro da missão de vida que cada um escolheu para si mesmo.

O trabalho biográfico lança mão de reflexão individual, resgatando os fatos do passado de cada um; da partilha desses fatos em grupo, onde muitas vezes o outro funciona como espelho; e através da arte, que é a forma de expressão pela qual o inconsciente melhor se expressa. Assim jogamos luz em nossas vivências, e percebemos como nossa Essência essência se manifesta, para podermos fazer as mudanças necessárias em nossas vidas para agir de acordo com ela e sermos mais felizes e saudáveis.

E quanto às doenças, aprenda a percebê-las como amigas que lhe lembram de parar e refletir sobre sua própria vida e perceber se você está indo na direção que você mesma traçou para o seu desenvolvimento.Afinal de contas as melhores amigas são aquelas que nos avisam quando estamos no caminho errado.

Praticando o Desapego

Cena do filme Partidas


A entrega do Oscar de melhor filme estrangeiro neste ano trouxe uma surpresa. O filme japonês Partidas (Departures /Okuribito) levou a tão desejada estatueta no lugar de outros filmes mais incensados pela crítica. Mas afinal de contas, o que Partidas tem que o torna tão especial? Trata-se da história de um homem na faixa dos 20 anos, casado, que toca violoncelo numa orquestra em Tóquio, e esta é dissolvida pelo patrocinador. Ele volta à sua cidade natal com a sua mulher e consegue um emprego no qual ganha muito bem. O que o desagrada é o novo trabalho em si: arrumar defuntos para serem cremados, numa cerimônia em que a família da pessoa morta está presente. À medida em que ele persiste no emprego, começa a perceber a importância do que faz e a dignidade de honrar os mortos em sua despedida.

Um outro filme, este feito para a TV, pela HBO, chamado Correr Riscos (Taking Chance) mostra um coronel que escolta o corpo de um soldado morto na guerra do Iraque para ser entregue a seus pais no interior, e também fala de despedir-se com dignidade.

A morte faz parte da vida, mas muitas vezes a negamos, talvez pelo medo, talvez por estarmos ocupados demais tentando sobreviver. Quando entendemos a morte como a outra face da vida, esta toma um novo sentido. Podemos efetivamente viver – e não somente sobreviver. Geralmente a morte, principalmente de pessoas queridas, nos sacode de nossa zona de conforto, de uma forma mais ou menos intensa, provocando questionamentos sobre a vida, principalmente sobre aquelas questões que adiamos a resolução. A morte nos lembra que tudo passa, que nada é para sempre, e dá uma noção real de que o tempo anda, e não espera.

É preciso saber dizer adeus a quem nos deixa, mesmo sabendo que o que está presente naquele instante é um corpo sem vida. Isso realça a dignidade da vida, não só daquele que morreu, mas de quem ainda vive.

Dizer que a morte faz parte da vida nos faz pensar só no final, mas é muito mais presente do que isso: a cada situação em que precisamos terminar algo para começar uma nova etapa da vida, a morte está ali. Na Índia, a religião hindu tem uma trindade de deuses, formada por Brahma, Shiva e Vishnu. Brahma é o criador de tudo, Shiva é o destruidor e Vishnu o preservador. Parece meio sinistro um deus que destrói, mas é através da destruição do que está gasto que há renovação, que é possível nascer o novo. Não à toa, Shiva é o deus mais adorado na Índia, tendo muito mais templos onde é cultuado, do que os outros deuses da trindade hindu.

Pode parecer absurdo o que eu vou dizer, mas integre a morte em sua vida para que você possa viver mais plenamente. Busque soluções para aqueles problemas que vem adiando, como se o tempo não passasse. Perceba o que já terminou em sua vida, e você não reconhece. Muitas vezes nos apegamos a situações que já não fazem mais sentido, somente pela rotina. Podem ser situações de trabalho, de relacionamento, de hábitos. Viver tendo presente a perspectiva de que morreremos não deveria trazer medo, mas acentuar a responsabilidade que temos de fazer com que a nossa vida tenha o rumo que planejamos para ela. Assim, podemos ser dignos de um dia morrer conscientes de que buscamos (mas nem sempre conseguimos) realizar aquilo que é necessário da melhor forma possível.

Artigo originalmente publicado na revista online Personare.

Biográfico em Nova Friburgo no feriado de Corpus Christi

bosque

Viver o presente muitas vezes pode significar repetir padrões criados no passado. Esses padrões são inconscientes e geralmente nos damos conta deles justamente quando olhamos para trás. Vemos várias situações que, no momento em que aconteceram, pareciam tão originais, revelarem-se as mesmas, mas com personagens diferentes. Resgatar o passado é justamente tirar a sua vida de lá e trazê-la para o presente, deixando de ser refém do que passou, repetindo padrões que já não cabem mais.Viver o momento atual não pode significar jogar o passado para baixo do tapete, como se não houvesse existido. Porque muito do que vivemos hoje (e que outras pessoas também vivem), foi construído também, criado por ações e omissões nossas no passado. E o futuro poderá ser moldado com metas seguras, afinal estaremos navegando em mares agora conhecidos, apesar das novidades que sempre surgirão em nossas vidas. Quando resgatamos o passado, percebemos esses padrões e podemos conscientemente transformar nossas vidas de forma que atuemos a partir do que o momento presente nos pede e não a partir da repetição de padrões.

Em Nova Friburgo, de 11 a 14 de junho de 2009, no Morgenlicht (feriado de Corpus Christi).

Coordenadores:

  • Rosângela Cunha

Psicóloga, Gestalt-terapeuta e Terapeuta Biográfica

  • Marcelo Guerra

Médico Homeopata e Terapeuta Biográfico

Escreva para santana@terapiabiografica.com.br ou marceloguerra@terapiabiografica.com.br para mais informações. Ou ligue para falar com um de nós:

(21)7697-8982, Marcelo

(32)8841-8660, Rosângela

Investimento:

PREÇOS E CONDIÇÕES ESPECIAIS DE PAGAMENTO PARA QUEM OUVIU O PROGRAMA DA RÁDIO FRIBURGO AM OU ASSISTIU O PROGRAMA DA TV ZOOM. BASTA DIZER QUAL O NOME DO PROGRAMA.

  • até 31 de março – R$900,00 ou 3x R$300,00;
  • até 15 de maio – R$980,00 ou 1x R$320,00 + 2x R$330,00
  • até 31 de maio – R$1050,00 ou 3×350,00
  • até 11 de junho – R$1150,00 ou 1xR$370,00 + 2x R$390,00

A confirmação da inscrição é feita mediante o depósito da primeira parcela.

A Luta Contra o Leão Interno

leao_internoherculesVivência baseada no primeiro trabalho de Hércules, a luta contra o Leão de Nemeia.

  • Como é o leão dentro de mim?

  • Como ele age e reage?

  • Que leões eu enfrento na minha vida?

  • Como eu lido com minha agressividade?

  • Como eu lido com a agressividade dos outros?

Trabalharemos com aquarela, argila e atividades em grupo.

Quem coordena?

Marcelo Guerra, Médico Homeopata e Terapeuta Biográfico

Mariane Canella, Professora Waldorf e Biógrafa (em formação)

(Formação Biográfica – Minas Gerais – Escola Livre de Formação Biográfica Membro do International Trainers Forum em conexão com a General Anthroposophical Section of the School of Spiritual Science do Goetheanum – Dornach/Suiça.)

Quando e onde?

Dia 1º de agosto, sábado, de 8:30h às 16:30h, no Sítio do Vale de Luz, em Nova Friburgo.

Quanto?

  • Até 15/06/09 R$100,00 à vista ou 2xR$50,00 (incluído almoço)

  • Até15 /07/09 R$130,00 à vista ou 2XR$65,00 (incluído almoço)

  • Até 01/08/09 R$150,00 à vista ou 2XR$75,00 (incluído almoço)

Mais informações e inscrições

(22)9254-4866 ou (21)7697-8982

marceloguerra@terapiabiografica.com.br

www.daobiograficos.com.br

Ninho Vazio

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“Um homem e uma mulher. Dois corpos flutuando na água. ‘Estão mortos?”

(do filme O Ninho Vazio)

Em fevereiro passado o público brasileiro de cinema foi brindado com mais um delicado filme argentino, chamado O Ninho Vazio. O filme foi dirigido por Daniel Burman, um cineasta que já retratou as difíceis relações familiares em outros filmes, como o premiado Abraço Partido e Direito de Família.

O Ninho Vazio usa a sensibilidade para mostrar um casal vivendo essa crise de mesmo nome, uma situação muito comum na vida e pouco valorizada. Esta síndrome (síndrome é o título usado pela medicina e psicologia para algo que não pode ser bem classificado como uma doença, mas que apresenta uma certa regularidade de sintomas) geralmente começa depois dos 42 anos, numa fase em que os filhos deixam a casa dos pais para construir suas próprias vidas. Toda a rotina dos pais, que até então girava muito em torno dos filhos, precisa ser modificada. A mulher e o homem percebem que há mais espaço, mais tempo para si e para o casal, e começam a aparecer os problemas.

Se antes um fim de semana com os filhos viajando seria comemorado com um ‘enfim sós’ e champanhe, agora esse ‘enfim sós’ tem gosto de solidão a dois. Há uma tristeza profunda, um sentimento de inutilidade que atinge ambos, mas geralmente mais a mulher, que costuma estar nesta fase vivendo as mudanças, nem sempre agradáveis, que a menopausa traz.E a solidão se torna um sentimento muito forte!

Para a mulher, o Ninho Vazio costuma ser sentido com mais dor, porque culturalmente muitas mulheres colocam como meta central da sua vida a maternidade, e a transformação que esse ‘ser mãe’ precisa sofrer de cuidar dos filhos para partilhar sentimentos com eles depois de sua saída, nem sempre se realiza. Para muitas, isso é ser menos, é fazer pouco, é não ser mãe. Isto vale mesmo para mulheres que trabalham fora, que têm sucesso em suas carreiras, porém sentem-se como se um pedaço fosse tirado delas. Hoje este Ninho Vazio pode ser sentido também diante da separação de um casal, em que os filhos ficam sob a guarda do pai ou da mãe e aquele que fica só com as visitas sente muito essa ausência em sua rotina. Mais aguda é essa dor quando os filhos ficam com o pai, o que tem acontecido muito mais frequentemente, e a mãe passa por todos os sentimentos de inadequação e abandono, neste caso somados ao de fracasso, que não se justifica na maioria das vezes.

O relacionamento do casal no filme, assim como na vida real, sofre abalos sísmicos nessa fase, já que o vazio deixado pela saída dos filhos traz à tona comportamentos e imagens que um tem do outro que permaneciam meio obscurecidos no dia-a-dia tumultuado que havia antes. Neste momento a Terapia Biográfica pode ajudar muito, tanto a pessoa que sofre por estar vivendo estas mudanças quanto o casal que sofre por não se reconhecer mais como uma família e não perceber a mudança que se faz necessária. Através de conversas e de trabalhos artísticos, comumente usados na Terapia Biográfica, é possível cada um entender melhor a sua ‘missão de vida’ e buscar realizá-la, trazendo o sentimento de realização, de satisfação interior, de felicidade, enfim. É importante sempre ter em mente que ser pai ou mãe é uma missão importante na vida de uma pessoa, mas não é tudo!

Na visão da Antroposofia, base da Terapia Biográfica, que percebe o desenvolvimento humano dividido em fases de sete anos, os setênios, a Síndrome do Ninho Vazio chega no 7º ou 8º setênio, numa faixa ampla que vai dos 42 aos 56 anos, dependendo da diferença de idade em relação aos filhos.

No 7º setênio (42 a 49 anos) começa o declínio físico, que pode ser notado no próprio climatério nas mulheres, dificuldades no metabolismo que podem até virar doenças como diabetes e hipertensão, digestão menos ágil para aquelas comidas pesadas, uma certa diminuição no apetite sexual. Acompanhando esse início de declínio físico há uma busca do que é verdadeiro, daquilo que é coerente com suas aspirações mais profundas, o que muitas vezes pode gerar uma crise, que é chamada Crise de Autenticidade.

O 8º setênio (49 a 56 anos) a vitalidade física ainda está menor, mas é uma fase em que geralmente a pessoa está no auge da carreira profissional, e o pique já não é mais o mesmo, e a pessoa precisa adequar seu ritmo de trabalho a essa nova realidade física. Muitas vezes a pessoa é sacudida pela ideia de que está envelhecendo, e quando não há uma busca de algo que a preencha no sentido de realizar aquelas aspirações que podem ser entendidas como ‘missão de vida’, a ligação com a vitalidade física é tão forte que só resta a sensação de decadência, já que o corpo não responde mais como antes.

A vida passa por várias fases e muitas vezes não percebemos que as circunstâncias são diferentes, e continuamos com comportamentos e expectativas que não cabem mais. Precisamos estar atentos a essas mudanças. Uma dica simples para você perceber as mudanças é fazer um pequeno diário onde se pode escrever à noite, uma espécie de retrospectiva do dia, em que se pode escrever o que foi aprendido naquele dia, a quem você é grata, e o que muda na sua vida através deste aprendizado. É como acompanhar o crescimento de um filho marcando na parede sua altura. Se você só olha para a criança, não se dá conta da mudança constante em seu tamanho, mas marcando regularmente cria atenção. Assim também esse ‘caderno de aprendizagem’ permite ver as mudanças em sua vida de uma forma mais próxima. E as mudanças virão mesmo, mas que estejamos prontos para elas e saibamos reconhecê-las e transformar nossas vidas de acordo com nossas aspirações mais íntimas.

Nunca se esqueça que ser mãe ou ser pai faz parte de sua vida, mas não pode abarcar toda a sua vida. O que lhe interessa? Você tem algum hobby? Você tem algum sonho que vem adiando, esperando o momento de ter mais folga? Você pensa em dar um novo rumo à sua carreira? Qual é o rumo que você pretende dar ao seu casamento?

A angústia de ver os filhos saindo do ninho pode muito bem ser compensada observando o voo deles por novas paisagens, novos relacionamentos, novos desafios profissionais. Reconhecer que os filhos são adultos e que precisam voar com as próprias asas, isto é que vai fazer diferença no seu sentimento: perceber que você não perdeu os filhos e estar aberta para ajudá-los se precisarem.

Este é o momento de direcionar seus talentos e sua energia para algo novo, afinal o Ninho Vazio é o prenúncio de um novo nascimento. Até a próxima!

Artigo originalmente escrito para a revista Personare, especial do mês das mães.

Biográfico em São Paulo

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O trabalho biográfico de base antroposófica busca clarear o sentido da vida, a missão de vida, através do resgate de fatos da vida. Entender a própria história permite transformar o presente, e viver em plenitude dentro da missão de vida que escolhemos para nós mesmos.

O trabalho biográfico lança mão de reflexão individual, resgatando os fatos do passado de cada um; da partilha desses fatos em grupo, onde muitas vezes o outro funciona como espelho; e através da arte, que é a forma de expressão pela qual o Eu interior melhor se expressa. Assim jogamos luz em nossas vivências, e percebemos como nosso destino se manifesta, para podermos fazer as mudanças necessárias em nossas vidas para agir de acordo com ele e sermos mais felizes e saudáveis.

Em São Paulo, de 6 a 9 de agosto de 2009, no Centro Paulus, em Parelheiros.

Centro Paulus

Coordenadores:

  • Rosângela Cunha

Psicóloga, Gestalt-terapeuta e Terapeuta Biográfica

  • Marcelo Guerra

Médico Homeopata e Terapeuta Biográfico

Escreva para santana@terapiabiografica.com.br ou marceloguerra@terapiabiografica.com.br para mais informações. Ou ligue para falar com um de nós:

(11)3070-8982, Marcelo (deixe mensagem de voz com seu número, se estiver indisponível no momento)

(32)8887-8660, Rosângela

Investimento:

  • até 31 de maio – R$1240,00 ou 4x R$310,00;
  • até 30 de junho – R$1360,00 ou 4x R$340,00
  • até 6 de agosto – R$1460,00 ou 4×365,00

A confirmação da inscrição é feita mediante o depósito da primeira parcela. O preço inclui os honorários, o material a ser usado nas vivências, a hospedagem em apartamento individual com alimentação completa durante o período do workshop, e os custos com a divulgação.

A Luz e a Sombra na Alma Humana

ATENÇÃO: Tivemos que alterar a data e o local da Oficina, o que tornou o preço mais em conta.

luz_sombra_titulorembran038Workshop baseado nos dois primeiros trabalhos de Hércules, a luta contra o leão de Nemeia e contra a hidra de Lerna, que retratam a alma humana em suas características de luz e sombra.

  • Como é o leão dentro de mim? Como ele age e reage?

  • Que leões eu enfrento na minha vida?

  • Como eu lido com minha agressividade? Como eu lido com a agressividade dos outros?

  • Como são meus impulsos sociais e anti-sociais?

  • O que representam as cabeças da hidra na minha vida?

  • Quais são as sombras que preciso levar à luz para retirar sua força?

Trabalharemos com aquarela, argila, danças circulares e outras vivências em grupo.

Quem coordena?

Rosângela Cunha, Psicóloga, Gestalt-terapeuta e Terapeuta Biográfica

Marcelo Guerra, Médico Homeopata e Terapeuta Biográfico

(Formação Biográfica – Minas Gerais – Escola Livre de Formação Biográfica
Membro do International Trainers Forum em conexão com a General Anthroposophical Section of the School of Spiritual Science do Goetheanum – Dornach/Suiça.)

Quando e onde?

De 24 a 26 de julho, no Retiro das Rosas, em Ouro Preto.

Quanto? Os preços incluem estadia em quartos duplos, com alimentação no período do workshop. A inscrição é efetivada com o depósito da primeira parcela.

  • R$520,00 ou 4X R$130,00.

Mais informações e inscrições:

Rosângela: (31)8532-2217ou (32)8887-8660 santana@terapiabiografica.com.br

Marcelo: (22)9254-4866 ou (21)7697-8982 marceloguerra@terapiabiografica.com.br

Aniversário de Samuel Hahnemann, 10 de abril

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A vida de Hahnemann comporta algumas peculiaridades que devem ser observadas antes de descrevê-la pormenorizadamente. Em primeiro lugar, Hahnemann viveu mais de 88 anos, o que era extremamente raro no século XVIII. Ele nasceu em 1755 e faleceu em 1843, tendo passado a maior parte deste tempo na Alemanha, que não era um país unificado, mas um amontoado de cidades-estado que freqüentemente enfrentavam-se em disputas de poder, e que depois foram todas dominadas por Napoleão e seu exército. Nos últimos anos de sua vida ele desfrutou da fama e expandiu o nome da Homeopatia em Paris, à época a cidade mais importante culturalmente no mundo, o farol para onde todas as mentes em busca de conhecimento e novidades voltavam-se avidamente.

Esta é a história de um homem que criou uma ciência de curar eficaz, rápida e segura, partindo unicamente de fatos, os quais ele observava atentamente para só depois deles extrair hipóteses e teorias. É a história de um homem obstinado, quase arrogante, que não se curvou ao senso comum nem para evitar a fome sua e de sua numerosa família. Um homem que defendeu arduamente o ideal de curar sem prejudicar, contra uma classe médica irada que não podia aceitar que este médico de origem humilde fosse ensinar-lhes uma nova arte e ciência de curar. Um homem que até seus últimos dias cuidou de aprimorar seu legado maior à Humanidade, a Homeopatia. Hoje a Homeopatia sobrevive e expande-se pelo mundo todo, mas nada disso teria ocorrido se seu visionário fundador tivesse sido mais complacente com seu pares da época. O ódio que os seus opositores lhe nutriram abertamente em vida, hoje foi amplamente sobrepujado pelo amor e gratidão de milhões de médicos homeopatas e pacientes beneficiados pela Homeopatia.

Eu sou grato em primeiro lugar por ser um médico homeopata e, em segundo lugar, por ter tido a oportunidade de fazer este estudo da vida deste grande mestre da humanidade, um homem muito à frente do seu tempo, talvez à frente até do nosso tempo, que captou a essência da matéria e a entregou a nós todos de forma metódica para que possamos perpetuar seu trabalho de trazer saúde verdadeira a nossos irmãos e irmãs que sofrem as mais diferentes mazelas do corpo e da alma. Em sua lápide ele mandou escrever: Non inutilis vixi (Não vivi em vão). Como se houvesse alguma dúvida… Muito obrigado, Christian Friedrich Samuel Hahnemann.