Você sabe lidar com términos?

Marcelo Guerra

Muitas filosofias orientais falam da impermanência das coisas. Assim, aquilo que é de uma maneira hoje, não necessariamente será do mesmo jeito amanhã. Hoje você pode ter estabilidade financeira e amanhã pode se ver completamente sem dinheiro. É o caso dos moradores da região serrana do Rio de Janeiro, que depois do inacreditável temporal de mais de 6h de duração, perderam suas casas e os negócios foram seriamente afetados. Imagine a situação: você dorme tranqüilo, enquanto seus bens estão descendo montanha ou rio abaixo.

No entanto, não só os bens materiais são perecíveis. Os relacionamentos e os sentimentos também podem mudar ou até mesmo terminar. No início de um namoro é comum cada um fazer juras eternas, como se aquela relação nunca fosse acabar ou mudar. Depois de alguns anos, a convivência pode trazer dificuldades a este casal ou as mudanças pelas quais cada um passa podem levá-los a ver a vida de forma diferente, causando obstáculos intransponíveis. Afinal, aquelas promessas não fazem mais sentido, já que as pessoas passaram por transformações e não são mais as mesmas.

 

A precariedade daquilo que temos como certo é chamada insegurança. E saber conviver com isso é uma arte. Acredito que há forças atuantes em todo o universo que conduzem muitos dos acontecimentos, nos permitindo novas escolhas a cada momento de nossas vidas. O medo nos força a evitar a insegurança através do controle, mas é impossível ter o controle de todas as situações. O controle exagerado leva inevitavelmente à frustração.

 

O que temos de permanente é nossa essência, muitas vezes encoberta por sombras e por preocupações materiais, mas é aquilo que somos e aparece pelos nossos propósitos maiores na vida. Por isso, as filosofias orientais, mencionadas no início deste artigo, apresentam um único remédio para a impermanência das coisas: o desapego. Para abrirmos mão do controle, é preciso ter confiança de que as forças do universo guiarão nossos destinos. Pode nem ser como esperamos, mas sempre ocorrerá o melhor possível, rumo ao nosso desenvolvimento.

 

Rudolf Steiner, fundador da Antroposofia, em um texto muito popular entre os estudiosos desta filosofia, que fala como o futuro pode ser aguardado com serenidade, pela confiança nessas forças que direcionam o universo. Assim, a certeza e a coragem devem andar de mãos dadas, uma conduzindo a outra, para que sejamos pessoas seguras, por mais precárias que sejam as certezas.

 

“Temos de erradicar da alma todo o medo e o terror do que o futuro possa trazer ao homem.

Temos de adquirir serenidade em todos os sentimentos e sensações a respeito do futuro.

Temos que olhar para a frente com absoluta equanimidade, para com tudo o que possa vir, e temos que pensar, somente, que tudo o que vier nos será dado por uma direção mundial plena de sabedoria.

Isto é a parte do que temos de aprender nesta era, a saber: viver com pura confiança, sem qualquer segurança na existência; confiança na ajuda sempre presente do mundo espiritual.

Em verdade, nada terá valor se a coragem nos faltar. Disciplinemos nossa vontade e busquemos o despertar interior todas as manhãs e todas as noites”. Rudolf Steiner.

Artigo originalmente na Revista Personare.

Tecendo o fio do destino 2011

Tecendo a Manhã

Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.


E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.

João Cabral de Melo Neto

Cada um de nós nasce com um destino, não como um livro previamente escrito em que cada ato nosso está previsto, mas como uma missão a nós confiada. Isto faz com que a vida tenha um sentido e, muitas vezes, sofremos com angústia ou depressão por não percebê-lo claramente. Os fatos de nossas vidas estão aí para que encontremos o Fio do Destino que, junto com o nosso livre arbítrio, tece os acontecimentos tanto no nosso mundo interior quanto na nossa vida nas comunidades em que vivemos.

Este curso tem o objetivo de buscar o fio do destino de cada um, desembaraçá-lo, tecê-lo de forma diferente, mais confortável, mais de acordo com o sentido que queremos dar para nossas vidas. Para isso trabalharemos com fatos de nossas próprias vidas. Este trabalho será feito com palavras e arte. Ninguém precisa ser artista ou ter conhecimentos prévios de Antroposofia para participar, é claro.

Muitas das questões que nos colocamos hoje são percebidas de modo diferente quando as situamos no contexto mais amplo da vida toda. A troca de experiências de vida num grupo é enriquecedora e suaviza os sentimentos ligados a essas experiências.

Coordenado por:

  • Nina Veiga

Educadora Waldorf e Psicopedagoga artística, mestre em linguagem e cultura.

  • Marcelo Guerra

Médico Homeopata e Terapeuta Biográfico.

Onde e quando?

Em São Paulo, no Centro Paulus, de 29 de abril a 1º de maio de 2011.

Quanto?

  • R$840,00, em quarto individual;
  • R$920,00, em suíte individual.

(O preço inclui os honorários e deslocamento dos coordenadores, os materiais usados durante o workshop, a divulgação, a hospedagem e a alimentação. A inscrição é efetivada com o depósito de R$200,00 e o restante deverá ser pago durante o curso com 4 cheques pré-datados. Não haverá devolução da taxa de inscrição em caso de desistência. Nos reservamos o direito de cancelar o curso se não houver o número mínimo de inscritos.)

Escreva para marceloguerra@terapiabiografica.com.br para mais informações. Ou ligue para (11)6463-6880.

Faça sua inscrição online, clicando aqui.

Hipotireoidismo e sobrepeso

Conheça tratamentos alternativos para a doença do jogador Ronaldo

Ontem, dia 14 de fevereiro de 2011, o craque de futebol Ronaldo, o Fenômeno, aposentou-se dos estádios, com apenas 34 anos. Soterrado por críticas da torcida corintiana desde a eliminação precoce da Copa Libertadores da América, ele decidiu retirar-se com dignidade.Em seu discurso de despedida, muitos pedidos de desculpa, como se todos tivessem esquecido o genial craque que marcou gols maravilhosos e até improváveis por todos os times que passou, mas principalmente pela Seleção Brasileira de Futebol. A grande crítica contra Ronaldo é que ele está gordo para jogar futebol. Em sua despedida, a revelação: sua dificuldade para emagrecer encontra-se numa disfunção de uma glândula muito importante para o corpo humano, a tireoide.

A tireoide localiza-se no pescoço, geralmente não pode ser apalpada, e produz hormônios que regulam o metabolismo de todo o corpo. Basicamente, o metabolismo é a proporção de produção e destruição de substâncias. Quando temos um metabolismo acelerado, precisamos gerar mais energia para as atividades do corpo, e essa energia é retirada das moléculas de açúcar e gordura que armazenamos no fígado e nas camadas de gordura debaixo da pele. Quando o metabolismo está diminuído, por outro lado, a tendência é aumentar essas reservas de gordura, pois o corpo precisará de menos energia.

O que aconteceu com Ronaldo foi hipotireoidismo, um transtorno que faz com que a tireoide funcione de forma deficiente, diminuindo portanto a taxa de metabolismo, o que causa o acúmulo de gordura e a dificuldade para emagrecer. No hipotireoidismo, além do ganho de peso, há um cansaço constante, um desânimo que se confunde com a depressão, alterações nas unhas e nos cabelos, inchaço geralmente nas pernas, mas que pode acontecer em outras partes do corpo.

AYURVEDA, ACUPUNTURA E FLORAIS PODEM AJUDAR

Na fisiologia da Medicina Ayurvedica, tradicional na Índia e Nepal, a tireoide está relacionada ao chakra da garganta, não só pela sua localização, mas principalmente pelas suas funções de controle sobre toda a atividade. Este chakra é o centro da nossa vontade e sua saúde depende do quão verdadeiramente nos expressamos. A fala é a exteriorização desse chakra, e é por ela que exibimos nossa vontade. A mentira afeta nosso corpo e nossas emoções inicialmente por este chakra. Nossas escolhas têm consequências sobre cada célula nossa. É muito frequente quando não fazemos uma escolha ou temos que engolir uma escolha feita por outra pessoa, sentirmos como se tivéssemos um bolo na garganta. Esta sensação também aparece quando temos que dizer as palavras certas numa situação difícil (nas histórias em quadrinhos, o personagem diria “glup”). A criatividade e a comunicação dependem do equilíbrio deste chakra.

Por ter relação com a vontade, o chakra da garganta pode ser facilmente afetado pela avidez, que seria uma vontade indomada, insaciável. A avidez pode ser por comida, por sexo, por dinheiro, por conhecimento, pela atenção dos outros, por sucesso, por poder, por desenvolvimento espiritual, por saúde, ou por qualquer outra coisa que venha a se tornar foco de nossa vontade sem controle.

Para regular o chakra da garganta é recomendado cantar ou mesmo gritar, e os alimentos mais recomendados são os sucos de frutas cítricas, chá de capim limão ou de erva-cidreira, laranja, limão, kiwi, maçã, pera, pêssego e ameixa.

O tratamento alopático para o hipotireoidismo é a reposição do hormônio que a tireoide não consegue mais suprir adequadamente. No tratamento homeopático, o médico vai buscar o remédio que melhor se adapta ao conjunto de características que o paciente relata na consulta, individualizando o tratamento à reposta que cada pessoa apresenta.

A acupuntura, a terapia floral e o tratamento com plantas medicinais também podem atuar de forma muita benéfica no controle do hipotireoidismo.Com recursos diferentes do convencional é possível aliviar os sintomas tão indesejados que o hipotireoidismo provoca.

Artigo originalmente publicado na Revista Personare.

Oração do budismo tibetano para os mortos na serra fluminense

O Lama Gangchen Rinpoche aconselhou que gravassem e divulgassem esta canção do Bardo. É a reza costumeira para ajudar os mortos nos primeiros 49 dias da passagem. Devemos tocar e rezar com a motivação de beneficiar a todos os mortos nas enchentes.

A oração em tibetano:

OM MANI PEME HUM HRI
OM MANI PEME HUM
TCHION DEN GUIALWA SHI DRO LA TSOG KYEN
BARDO DJIG PE TRANG LE DREL DU SOL

E seu significado em português:

Assembleias de gloriosas e vitoriosas divindades pacíficas e iradas, escutem-me: por favor, libertem (a mim mesmo quando estou rezando para preparar minha própria morte ou os nomes dos mortos quando nesta situação) dos medos da estreita e terrível passagem do bardo.

Mensagem de Yogananda sobre o Natal

“Comemorar o nascimento de Jesus com presentes e festividades mostra algum respeito e atenção para os ideais desta vida.
Mas, Meditar e preparar a sua mente para a santa ocasião do Natal, para que você possa experienciar no seu interior o nascimento de uma nova consciência de fraternidade universal e amor por todas as criaturas vivas, é realmente celebrar o Natal.
Afaste de sua mente todo tipo de orgulho e preconceito, para que você possa apreender a Consciência Crística Onipresente em seu interior expandido”.

Você gosta de Natal em família?

Marcelo Guerra

Reflita se você escolhe onde passar essa data por prazer ou obrigação

Fim de ano, época de festas, confraternizações, alegria e, para muitos, aborrecimentos. Os dias que antecedem o Natal trazem a necessidade de tomar decisões aparentemente triviais, mas que podem trazer problemas para o próximo ano inteiro. Decidir que presente vai dar para quem talvez seja o mais fácil de resolver. Decidir onde vai passar a noite de Natal e o almoço de Natal é a decisão mais arriscada, principalmente para adultos que já construíram uma nova família, além de sua família original.

Tradicionalmente o Natal é considerado como a festa para se passar em família. É aí que entra a questão: qual família? A que você construiu pelo casamento ou morando com alguém? A família em que você nasceu e foi criado? A família da pessoa com quem você construiu uma outra família? Quem não casou não está isento desse conflito, porque muitas vezes os amigos formam um grupo tão ou mais coeso que uma família, e nessa hora esse grupo também entra no rol de possibilidades.

Há alguns momentos dessas 48 horas (dias 24 e 25) que são mais importantes que os outros? Ou seja, há um horário nobre do Natal? A maioria das pessoas tende a considerar a noite de 24, até a meia-noite, como a apoteose da festa. Por conta disso, este é o momento mais crucial para decidir.

Um exemplo comum é o de um casal com filhos cujos pais são vivos. Vão passar o Natal em sua própria casa, com seus filhos? Vão para a casa dos pais do marido? Para a casa dos pais da esposa? Vão juntar todo mundo? Vão passar a noite de 24 com os pais de um e o almoço de 25 com os dos outro? E os cunhados e cunhadas, vão poder ajeitar seu horário de forma que coincida com os seus?

Decisão difícil… O difícil não é decidir onde você vai passar a noite de 24, mas onde vai deixar de passar. Cobranças, reclamações, mágoas… Prepare-se, elas virão de algum lugar.

Por que muitos de nós precisam sentir-se prestigiados pela escolha dos filhos em passar a noite de Natal em nossa casa? O que representa um filho não vir para a noite de Natal? Ele me ama menos? A família em que ele foi criado é menos importante para ele do que a família que ele construiu? Por que me sinto menos por ele não vir na noite de Natal? Por outro lado, por que sinto mais obrigação do que prazer em passar o Natal com os meus pais ou os meus sogros? Por que sinto tanto medo de magoar?

Mágoas guardadas

Como em todo relacionamento, a dificuldade de comunicação é um pedregulho no sapato. Deixamos de falar o que pensamos e, principalmente, o que sentimos, com medo de magoar, com medo de ser mal interpretados. Muitas vezes, pequenos problemas que não são falados, vão crescendo dentro de nós até o dia em que ou explodimos ou evitamos o contato. Numa data como o Natal, na qual as pessoas podem sentir-se obrigadas a estar juntas, é natural que esses sentimentos e mágoas que carregamos no bolso do coração entrem em ebulição novamente, causando mal estar. Sem dúvida, este não é o melhor momento para trazer à tona assuntos tão delicados que vêm sendo escondidos ou cultivados com pitadas de ressentimento, raiva, incompreensão, intolerância. Porém é possível dizer o que você sente em relação a uma situação que se apresente no momento, tomando o cuidado para não contaminar com as mágoas escondidas. Expressar o que você sente é o primeiro passo para estabelecer ou melhorar uma relação familiar. Não confunda expressar seus sentimentos com o muro das lamentações! Dizer o que você sente não lhe exime das suas responsabilidades em tudo o que lhe acontece, quer dizer, a culpa do que lhe acontece de errado não está nos outros.

Construímos nosso destino com aquilo de que dispomos, com o dinheiro que ganhamos, com o DNA que herdamos, com a educação que recebemos, com os amigos que fazemos. Seguimos (ou não) um mapa inconsciente que desenhamos com o nosso eu interior, e que mostra para onde apontam nossos propósitos e intenções mais profundos. Se ignoramos o mapinha e vamos para onde o mar da rotina e do conformismo nos leva, isto é nossa responsabilidade e não devemos acusar os outros por isto.

Voltando ao Natal, para sua decisão, busque aquilo que lhe é possível neste momento, mas procure perceber aquilo de positivo que traz união à sua família. E expresse o que você sente, seja por palavras, por um abraço, um tapinha nas costas, um sorriso. O espírito de Natal, afinal, é constituído pela união de nossos corações.

Feliz e expressivo Natal! Paz em seu coração!

Artigo publicado originalmente na Revista Personare.


Casa e Família

Você gosta de Natal em família?

Reflita se você escolhe onde passar essa data por prazer ou obrigação

Depressão pós-parto masculina


Dúvidas associadas ao nascimento do filho podem ocasionar a doença

Um recente estudo publicado no Journal of American Medical Association revelou que cerca de 10% dos pais também sofrem depressão após o nascimento do bebê – e este índice aumenta após o primeiro trimestre.

Diferente da depressão pós-parto que ocorre na mulher, ela pode se manifestar mais tarde nos pais provavelmente porque os três primeiros meses são de novidade e muito,  muito trabalho. Outro dado importante é que nos homens é mais comum que a depressão ocorra quando do nascimento do primeiro filho.

O cuidado da mãe com seu filho provoca no homem um sentimento de abandono, como se tivesse sido preterido pelo bebê. Mesmo consciente de que não é esse o caso, o sentimento é este: eu não recebo mais a atenção que recebia, ela já não se importa comigo como antes.

Mudanças no comportamento

Além de sentir-se preterido, a responsabilidade do homem aumenta muito ao tornar-se pai pela primeira vez. Hoje a cobrança por ser um pai presente, participante dos cuidados do filho, aumentou muito, numa mudança gigantesca em relação a décadas passadas, quando o pai tinha como principal tarefa ser provedor da família e, se sobrasse um tempinho, brincar uns minutinhos com o filho. Ser pai hoje exige mais presença e disposição para educar e brincar.

Diante da depressão pós-parto, há mudanças no comportamento do homem, sendo a principal delas o ausentar-se mais de casa, como numa fuga da situação. O homem passa a chegar mais tarde e sair mais cedo, assume novas atividades fora de casa. De repente, entrar para a academia torna-se urgente, depois de anos enrolando para matricular-se. E é sentido mesmo como urgente!

Numa tentativa de reconquistar a atenção perdida de sua mulher, o homem busca afastar a mãe do bebê. Outras vezes, pode aventurar-se em casos extraconjugais, buscando resgatar esta atenção em outras mulheres.

Não importa como o homem reage à depressão pós-parto, o seu sentimento é de tristeza – e o abatimento é difícil de ser escondido. Sintomas típicos da depressão estão presentes, como angústia traduzida por dor no peito, pensamentos constantes, sentimento de inadequação, de que não vai dar conta da responsabilidade que cresceu. Insônia é frequente, geralmente pelos pensamentos persistentes. O homem sente como se  não conseguisse amar seu bebê como gostaria, o que lhe causa mais culpa e sofrimento. A evolução do quadro pode levar a pensamentos de suicídio.

É importante que o homem reconheça que está doente e busque ajuda através da psicoterapia ou de uma medicina que o perceba como um todo, como a Homeopatia ou Acupuntura. Através de um tratamento bem feito, o homem pode resgatar sua autoconfiança e não se sentir sobrecarregado pela responsabilidade aumentada ou relegado a um segundo plano por sua esposa. Assim, poderá encontrar-se de forma inteira com seu filho.

Artigo originalmente publicado em Personare