A homeopatia é uma prática integrativa que complementa a medicina convencional e pode trazer benefícios para a saúde física e mental dos idosos. Alguns exemplos de vantagens da homeopatia são:
A homeopatia pode prevenir e tratar problemas respiratórios, como asma, bronquite e pneumonia, que são comuns em idosos.
A homeopatia pode ajudar a aliviar os sintomas de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e artrite.
A homeopatia pode auxiliar na prevenção da depressão, que é um fator de risco para o surgimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
A homeopatia pode melhorar a qualidade do sono, a memória e a concentração dos idosos.
A homeopatia pode oferecer um tratamento individualizado e personalizado para cada idoso, levando em conta sua história de vida, seus hábitos e suas emoções.
Quando criança, eu queria que meu pai me ouvisse, que conversasse comigo. Claro, para a minha geração isso seria um comportamento muito excepcional. O usual era o pai dar ordens inquestionáveis, numa hierarquia rígida como num quartel, sob o risco do pai “perder a autoridade”. Isso era o que importava para os pais, esse era o valor maior a ser perseguido e mantido numa família: a autoridade. Sem autoridade, seria o caos: seu filho viraria um maconheiro ou um mariquinha, sua filha seria uma piranha ou uma mãe solteira, ou ambos virariam comunistas… Frases como “se não me respeita, então que tenha medo de mim” eram comuns nos lares daqueles loucos anos 70. A repressão política que a ditadura militar exercia nas ruas era repetida atrás de cada muro, de cada postigo da porta da frente. Ou não seria o contrário? Os militares estariam apenas levando para a rua aquilo que era comum dentro de cada casa? O que veio primeiro, o ovo ou a galinha? Tanto faz, porque era a mesma merda!
Meu pai não fugia à regra. Ele trabalhava, chegava em casa, sentava no seu lugar marcado (só ele e minha irmã tinham lugar certo na mesa) e era o rei do lar. Reclamações, ordens e silêncio. Ninguém podia incomodar meu pai quando ia assistir televisão. E quando as válvulas da Telefunken falhavam e a imagem sumia, eu tinha que levantar correndo para dar uma porrada do lado da televisão para que a imagem voltasse. (É bem verdade que sinto um pouco de saudade desse método de fazer as coisas funcionar, mas um roteador sem sinal não resistiria nem a um peteleco…).
Ele era distante e autoritário, mas eu o amava. Eu chorava de saudade quando ele viajou para o Pará, no Projeto Rondon, e fui super feliz ao Galeão esperar o avião que trouxe o meu pai com cara de quem não queria ter voltado. De qualquer maneira, eu não parava de questionar. Queria ser aviador da FAB, assim como metade dos meus amigos, mas meu avô me alertou: ‘militar não pode questionar nada. Se receber uma ordem não pode perguntar o porquê. Você vai passar mais tempo preso do que voando’. Me convenceu… Eu não queria ser obrigado a me calar e engolir ordens arbitrárias. Eu queria era voar!!!! E por muito questionar, batia de frente com meu pai quase sempre, tendo que me submeter ou às suas palavras ou à sua mão pesada.
Na adolescência, meu pai se aproximou mais e ousou me enxergar e me escutar. Ensinou-me a dirigir, sem paciência nenhuma, mas levou, assim como meu avô materno. Conversava sobre o colégio, sobre o que eu queria para o futuro. Na minha entrada para o segundo grau, ele fez algo que admiro muito. Eu já queria estudar medicina e o vestibular sempre foi difícil. Uma escola em Niterói tinha muitos alunos aprovados todo ano para medicina. Meu pai tinha estudado lá como bolsista no cursinho pré-vestibular. Fui fazer a prova de admissão para a escola e, no dia da prova, ele me levou (o que era bastante incomum), e durante a prova o diretor da escola o reconheceu no pátio, eles conversaram e o diretor perguntou se ele queria uma bolsa de estudos para mim. Ele recusou, dizendo ‘agora eu posso pagar para o meu filho’. Esse é um exemplo que meu pai deixou, de coerência e dignidade, que eu procuro seguir.
Quando eu passei no vestibular, cheguei em casa com a edição extra do jornal na mão (naquele tempo não existia internet!!!!!) e mostrei-lhe. Ele ficou muito feliz e me deu um dinheiro para eu ir à padaria comprar uma Brahma pra gente comemorar. Sentamos à mesa da cozinha e tomamos aquela Brahma, só eu e meu pai, que ali me reconhecia como um homem, como um amigo!
Meu pai mudou, e tornou-se meu amigo na vida adulta. Como eu fui morar no interior, falávamo-nos por telefone com frequência, contando sobre a vida, minhas conquistas de jovem médico iniciando a carreira numa cidade estranha, as dificuldades de adaptação, as alegrias de estar num lugar tão agradável. Chegamos ao ponto de ele também me pedir opinião sobre decisões que precisava tomar. Meus filhos nos aproximaram mais ainda, e ele amou muito esses netos e demonstrou esse amor! Ele nos recebia com um abraço apertado e um beijo, como ele nunca fez enquanto eu era criança. Acho que ele perdeu o medo de perder a autoridade… Deve ter aprendido que o carinho e o amor valem muito mais do que a autoridade.
Meu pai morreu cedo, sequer chegou aos 60 anos… Já se vão 21 anos que eu o perdi e ainda não me acostumei. Quando alguma coisa muito boa acontece comigo, penso em ligar para ele, para em fração de segundos lembrar que já não dá mais. Gostaria de poder contar com seus conselhos quando passo por situações de dúvida. Seus conselhos tão previsíveis na minha infância, foram cada vez me surpreendendo mais na vida adulta. Somente por esses motivos lamento a sua morte, mas alguns meses antes de morrer, ele me disse que tinha conquistado tudo que havia desejado na vida, que nada mais lhe faltava, que só sentia falta do seu pai.
Há alguns anos, passei por uma situação que tive que ficar fazendo exames e a princípio pensei que não tinha medo de morrer. Mas quando lembrei a falta que sinto do meu pai, imaginei como meus filhos sentiriam a minha falta e tive medo de deixá-los. Com meu pai, mesmo que por vias tortuosas, aprendi que o pai precisa estar presente na vida dos filhos, não pressionando, mas se colocando à disposição para aqueles momentos que parecem sem saída, e poder oferecer uma solução ou, ao menos, solidariedade e aconchego. Saudade do meu pai!
O esforço, se não é aplicado a exercícios físicos, é visto como algo menor, como um consolo, uma compensação. Valorizamos a inteligência, a sagacidade, as soluções rápidas. O filme Fatima, dentre outros temas tão importantes na atualidade, fala sobre o esforço. A história de uma imigrante argelina na França, criando duas filhas adolescentes praticamente sozinha com seu trabalho de faxineira. (Daqui para baixo, tem spoilers). A mais velha recém ingressou na faculdade de medicina e a de 15 anos não se dedica à escola. O esforço é parte da vida da filha mais velha, que perde noites de sono estudando para ser aprovada nas matérias do 1º ano, e da mãe faxineira, que sai de casa de madrugada para o trabalho, só retornando à noite, e ainda arranja tempo para aulas de alfabetização em francês, para diminuir a distância entre ela e suas filhas. Há um paralelo entre o estudo da mãe e o da filha mais velha, ambas ingressando num mundo novo. A mais nova queixa-se com o pai que não sente orgulho da mãe porque ela limpa a sujeira dos ricos, e trabalha demais. Fatima sofre um acidente de trabalho e precisa consultar-se com uma médica do trabalho que a escuta e compreende, e é quando há um dos discursos mais comoventes do cinema, enaltecendo o trabalho e o esforço. O cinema já proporcionou outros discursos memoráveis, como o de Kenneth Brannagh em Henry V.
Fatima limpa privadas, retira o lixo, e obtém o sucesso que busca na vida.
Pessoas da geração Y, considerados como aqueles nascidos nas décadas de 1980 e 1990, em geral receberam uma educação mais liberal que as gerações anteriores, com acesso a tecnologias que estavam em estado nascente e foram se desenvolvendo junto com esses jovens. Estudos ligados à administração de empresas falam de dificuldades que esses jovens apresentam no trabalho, por acreditarem que são especiais, que têm um dom especial. Quando crianças, essa geração era chamada de Crianças Indigo, e era atribuída a eles a mudança futura do mundo. Eram crianças muito especiais. Ainda hoje me deparo com pais que consideram seus filhos muito especiais por ligarem um vídeo no celular. Essas pessoas tratadas como super especiais chegaram à vida adulta e esbarraram numa crise mundial que exige algo para o qual elas não foram preparadas: esforço, sacrifício. Daí vem a frustração e um sentimento de inadequação com a realidade.
Fatima limpa privadas, retira o lixo, e obtém o sucesso que busca na vida, e o seu sorriso na cena final deixa isso bem claro! Depois de ver esse filme, quero me esforçar mais!
“O homem inteligente não é sábio. Sábio é o homem que, esforçando-se, torna-se inteligente.” Sócrates
A fibromialgia é uma doença que não se cura sozinha e tende a se prolongar. Sua causa ainda não é conhecida totalmente, mas tem sido associada a fatores emocionais, como estresse, tristeza, ansiedade e dificuldade de expressar os próprios sentimentos. É uma doença que não apresenta alterações no corpo mesmo, mas o afeta de forma intensa, com dor nos músculos, ossos e tendões. Não existe um exame que possa ser usado no seu diagnóstico, sendo realizado pelo médico na consulta, através de entrevista minuciosa e exame físico.
A pessoa percebe que alguma coisa não está bem, porque sente mal-estar e dores difíceis de explicar.
Não é muito comum encontrar pacientes com sintomas isolados de fibromialgia. A maioria das pessoas com essa doença já vem lutando com tratamentos para outros diagnósticos, como depressão, cansaço, enxaqueca e muitas outras queixas que não são muitas específicas. A pessoa percebe que alguma coisa não está bem, porque sente mal-estar e dores difíceis de explicar.
A dor causada pela fibromialgia localiza-se numa região do corpo para, logo depois de alguns dias, mudar para outra. A dor pode ser uma sensação de peso, uma dor “chata”, mas muitas vezes é uma dor intensa, que atrapalha os movimentos da parte afetada no momento, ou até mesmo a realização de atividades que fazem parte da rotina. A dor de cabeça costuma acompanhar essa dor no corpo. Episódios de diarreia e períodos de prisão de ventre contribuem para o mal-estar da paciente.
…é uma doença que atinge a pessoa por inteiro e, por isso, necessita de uma abordagem que considera o ser humano de forma integral.
É uma doença que já acomete 2% das pessoas no mundo todo, e quase o dobro desses pacientes são mulheres. Além da dor, é comum que esses pacientes se queixem de mudanças no sono, cansaço, dor de cabeça e alterações intestinais. O que é uma demonstração de que é uma doença que atinge a pessoa por inteiro e, por isso, necessita de uma abordagem que considera o ser humano de forma integral.
A Homeopatia vem sendo utilizada com sucesso há décadas no tratamento de fibromialgia. Trabalhos recentes mostram o resultado na melhora das dores e da qualidade de vida em mulheres com fibromialgia e outras doenças crônicas.
Quando você come perto da hora de dormir, pode ter desconforto durante o sono, principalmente se tiver problema de refluxo gastro-esofágico, geralmente causado por hérnia de hiato. A pressão no abdome naturalmente aumenta quando estamos deitados e, com alimentos no estômago, fica mais fácil que ocorra uma volta de parte dos alimentos do estômago para o esôfago. O incômodo causado pelo refluxo já é suficiente para você querer comer menos e mais cedo à noite, mas há um motivo adicional bem importante.
Muitas pessoas se queixam de muita dificuldade para emagrecer, apesar de comerem menos.
No estudo foram comparados 2 grupos, que receberam uma dose de glicose (açúcar) em diferentes intervalos antes de dormir, simulando uma refeição. O grupo 1 recebeu a refeição 4h antes de dormir, enquanto o grupo 2 a recebeu somente 1h antes. O grupo que se alimentou mais cedo teve níveis de insulina mais altos e de glicose mais baixos antes de dormir, enquanto o grupo que se alimentou mais tarde tinha resultados opostos, com a insulina mais baixa e a glicose mais alta.
Este experimento sugere que alimentar-se muito perto da hora dormir causa ou reforça a resistência insulínica, dificultando o emagrecimento. Os diabéticos do tipo 2 também deveriam comer mais cedo, já que esse mecanismo pode causar elevação da glicose no sangue.
Como muitas pessoas tomam Melatonina como suplemento para dormir, ela pode ser também uma causa para dificultar o emagrecimento.
Um achado adicional desse estudo é que a melatonina era 3 vezes e meia mais alta nas pessoas que se alimentaram mais tarde. Isto sugere que esse hormônio pode ter um efeito de aumentar os níveis de glicose no sangue. Como muitas pessoas tomam Melatonina como suplemento para dormir, ela pode ser também uma causa para dificultar o emagrecimento.
É importante que você evite comer à noite alimentos que demoram mais a ser digeridos, como carne vermelha e gorduras. Prefira alimentos mais leves – frutas, verduras e carne branca.
Se você quer emagrecer, está comendo menos e se exercitando mais e, ainda assim, tem tido dificuldade para perder uns quilos, coma mais cedo para que o estômago possa esvaziar-se um pouco até você ir para a cama. Jante pelo menos 4h antes de dormir, e evite suplementos de melatonina.
A vida de Hahnemann comporta algumas peculiaridades que devem ser observadas antes de descrevê-la pormenorizadamente. Em primeiro lugar, Hahnemann viveu mais de 88 anos, o que era extremamente raro no século XVIII. Ele nasceu em 1755 e faleceu em 1843, tendo passado a maior parte deste tempo na Alemanha, que não era um país unificado, mas um amontoado de cidades-estado que freqüentemente enfrentavam-se em disputas de poder, e que depois foram todas dominadas por Napoleão e seu exército. Nos últimos anos de sua vida ele desfrutou da fama e expandiu o nome da Homeopatia em Paris, à época a cidade mais importante culturalmente no mundo, o farol para onde todas as mentes em busca de conhecimento e novidades voltavam-se avidamente.
Um homem que defendeu arduamente o ideal de curar sem prejudicar
Esta é a história de um homem que criou uma ciência de curar eficaz, rápida e segura, partindo unicamente de fatos, os quais ele observava atentamente para só depois deles extrair hipóteses e teorias. É a história de um homem obstinado, quase arrogante, que não se curvou ao senso comum nem para evitar a fome sua e de sua numerosa família. Um homem que defendeu arduamente o ideal de curar sem prejudicar, contra uma classe médica irada que não podia aceitar que este médico de origem humilde fosse ensinar-lhes uma nova arte e ciência de curar. Um homem que até seus últimos dias cuidou de aprimorar seu legado maior à Humanidade, a Homeopatia. Hoje a Homeopatia sobrevive e expande-se pelo mundo todo, mas nada disso teria ocorrido se seu visionário fundador tivesse sido mais complacente com seu pares da época. O ódio que os seus opositores lhe nutriram abertamente em vida, hoje foi amplamente sobrepujado pelo amor e gratidão de milhões de médicos homeopatas e pacientes beneficiados pela Homeopatia.
Eu sou grato em primeiro lugar por ser um médico homeopata e, em segundo lugar, por ter tido a oportunidade de fazer este estudo da vida deste grande mestre da humanidade, um homem muito à frente do seu tempo, talvez à frente até do nosso tempo, que captou a essência da matéria e a entregou a nós todos de forma metódica para que possamos perpetuar seu trabalho de trazer saúde verdadeira a nossos irmãos e irmãs que sofrem as mais diferentes mazelas do corpo e da alma. Em sua lápide ele mandou escrever: Non inutilis vixi (Não vivi em vão). Como se houvesse alguma dúvida… Muito obrigado, Christian Frederico Samuel Hahnemann.
Você já deve ter ouvido que a homeopatia é uma pseudociência, que seus remédios não são mais do que água com açúcar. É preciso explicar como os remédios homeopáticos são produzidos para entender essa (falsa) acusação.
Digamos que seu médico lhe prescreveu Belladonna 30CH para tomar em gotas. Se a farmácia não tivesse nenhum estoque e fosse preparar do zero, ela pegaria a planta Belladonna e colocaria as folhas e flores imersas em álcool por um número determinado de dias, o que faria a extração das substâncias ativas da planta, que ficam em solução no álcool. Essa é a tintura-mãe, a partir da qual todas as demais dinamizações serão preparadas. Peraí, dinamização? O que é isso?
O farmacêutico vai pegar uma parte dessa tintura-mãe e diluir em 99 partes de álcool ou água, e fazer sucussões, que são sacudidas vigorosas. Através desse processo, você terá a 1ª Centesimal Hahnemanniana, ou 1CH. Esse processo de diluir e sucussionar é chamado de Dinamização na metodologia farmacêutica da homeopatia. Uma parte da 1CH diluída em 99 partes de álcool ou água e sucussionada 100 vezes vai dar origem à 2CH, e daí por diante. Com a 1CH pronta, o processo segue da mesma forma até dinamização tão altas como 100.000CH ou mais.
Um dos princípios fundamentais da química e da física é o de que a matéria é formada por pequenas partículas chamadas de átomos. Devido ao método de dinamização realizar diluições progressivas das substâncias para produzir o medicamento que você vai tomar, acreditava-se que numa dinamização acima da 12CH não restaria mais nenhum traço de matéria da substância original. No caso da Belladonna, então, depois de 12CH só restaria o álcool.
Os homeopatas, por constatarem que o resultado clínico é geralmente superior em dinamizações mais altas, geralmente muito mais altas do que 12CH, desenvolviam hipóteses para explicar o mecanismo de ação dos medicamentos homeopáticos. Os inimigos da homeopatia, como os grandes laboratórios farmacêuticos, afirmam que não existe nada ali e o que age é a fé do paciente no médico, o que é chamado efeito placebo. O efeito placebo não explica a ação do tratamento homeopático em bebês recém-nascidos, em animais de grandes criações que não têm contato com o veterinário e muito menos seu efeito em plantas, como tem sido constatado pelos agrônomos homeopatas.
Um médico indiano chamado E.S. Rajendran tem pesquisado os remédios homeopáticos em diferentes dinamizações, usando microscópio eletrônico extremamente potente. Em todas as dinamizações pesquisadas, como 6CH, 12CH, 30CH, 200CH, 1.000CH ou 100.000CH ele encontrou nanopartículas.
Nanopartículas são partículas muito pequenas, de 100 nanômetros ou menos. Para você ter uma ideia de quão pequeno é isso, em 1cm você poderia alinhar 10 milhões de nanopartículas. (Uma bactéria mede 1000 nanômetros, em média.) Elas são a base da nanotecnologia que já vem sendo usada em alguns remédios alopáticos, cosméticos, protetores solares, roupas etc. E agora o Dr. Rajendra demonstrou que já vinha sendo utilizada na preparação de remédios homeopáticos desde o início. Essas imagens são do Aurum metallicum 200CH. Usando um processo de identificação de substâncias chamado de espectrofotometria, ele se assegurou de que essas nanopartículas são átomos de ouro, a substância original. Pelo contrário, a observação de álcool puro no microscópio eletrônico não revelou nenhuma nanopartícula.
Há mais de um ano já estamos enfrentando uma epidemia por um vírus que causa, acima de tudo, medo. Ainda que no início ele parecesse escolher alguns de nós como vítimas preferenciais dos casos mais graves, hoje vemos pessoas bem saudáveis sucumbirem. Os sintomas variam muito em como se apresentam. Alguns têm apenas um mal estar indefinido, outros, um quadro que lembra uma sinusite leve, ou um resfriado com um incômodo na garganta. Diarreia e enjoo também são bem frequentes, assim como dor de cabeça. Os mais graves têm dificuldades respiratórias severas.
A recuperação nem sempre é total. Muitas pessoas relatam perda de vitalidade, com sintomas como cansaço aos pequenos esforços, demora em recuperar os sentidos do paladar ou do olfato, alterações na digestão, febres inexplicadas, dores estranhas em partes do corpo, dor de cabeça que se repete, queda de cabelos, flutuações da pressão arterial, tonteira, tosse, catarro. Além desses sintomas que o corpo exibe, algumas pessoas se sentem deprimidas ou com um aumento da ansiedade, após a COVID. Dificuldade de concentração ou de compreensão, assim como esquecimentos também podem acontecer.
Por meio da homeopatia é possível reverter essas sequelas. Seu médico homeopata vai selecionar o tratamento de acordo com suas características físicas e mentais e com os sintomas que a doença deixou para trás. Assim, você poderá recuperar sua saúde ou minimizar esses sintomas e desfrutar da vida pós-COVID, afinal você venceu uma guerra!
A busca por tratamento homeopático vem se expandindo em todo
o mundo desde os anos 1990. Inúmeros pacientes demonstram o efeito benéfico da
homeopatia sobre a sua saúde. Contudo, alguns grupos de médicos alopatas
promovem ataques à credibilidade da homeopatia com frequência, baseados no fato
de que o mecanismo de ação dos medicamentos homeopáticos não pode ser explicado
com base nos conceitos bioquímicos convencionais. Uma afirmação comum é de que
a ação dos remédios homeopáticos é implausível, e parecem não ser nada além de
água. Alguns estudos recentes que exploram novos conhecimentos da biofísica têm
mostrado que sim, a ação dos remédios homeopáticos é plausível também sob o
olhar da ciência.
Em outubro de 2018, no Congresso de Médicos Homeopatas da
Austrália, dois trabalhos chamaram a atenção, mostrando propriedades da água e a
presença de nanopartículas nos remédios homeopáticos. Esses trabalhos confrontam
a principal acusação dos ataques à homeopatia, de que seus remédios funcionam
somente como placebo e não têm qualquer substância.
Alexander Tournier é um físico francês que, diante de uma
doença que não melhorava com o tratamento convencional, aceitou tratar-se com
homeopatia. Ao se curar com o tratamento homeopático, passou a dedicar suas
pesquisas a descobrir qual é o mecanismo de ação desses remédios.
No Congresso australiano, ele apresentou um trabalho que
mostra que a água assume formas diferentes de organização de suas moléculas,
diferente de qualquer outra substância, o que afeta seu comportamento. Cada
forma dessas é chamada de fase ou estado. Tradicionalmente aprendemos que são 3
estados da água: vapor, líquido (a água que bebemos) e sólido (o gelo). Hoje
são conhecidos 15 estados da água.
O gelo, por exemplo, flutua por ser mais leve que a água no
estado líquido. Isso contraria a regra de que as demais substâncias afundam e
são mais pesadas quando em estado sólido.
Em imagens obtidas por Ressonância Nuclear Magnética percebe-se
a diferença entre os medicamentos homeopáticos líquidos e substâncias diluídas
na mesma proporção, mas sem passar pelo método de preparo dos homeopáticos
(chamado dinamização). As substâncias que passaram pelo processo de dinamização
apresentaram modificações na conformação das moléculas de água, causadas por
alguma estrutura.
Também foram encontradas diferenças na capacidade de
condução de eletricidade entre o medicamento homeopático em dinamizações tão
altas como 100.000CH, na forma líquida e a água. Em seus trabalhos, o doutor
Alexander Tournier identificou arranjos moleculares da água cerca de 3000 vezes
menor que uma célula. Cada medicamento homeopático parece formar arranjos
diferentes na água, criando uma identidade, e essa imagem que a água carrega
poderia ativar receptores sensíveis a nanopartículas nas células do nosso
corpo.
Essas pesquisas em torno da plasticidade da água como mecanismo
de ação dos remédios homeopáticos têm arregimentado diversos pesquisadores
importantes, entre eles o prêmio Nobel de medicina Luc Montagnier, que também é
o responsável pela identificação do vírus HIV como causador da AIDS.
Esse assunto continuará na próxima edição. Por enquanto, ficamos
no vão entre a estrutura da água e as nanopartículas.