Novo Endereço em Florianópolis

Estou iniciando atendimento na Clínica Tio Cecim, no Centro de Florianópolis, como Médico de Família e Homeopata. Atendo crianças e adultos.
Clínica Tio Cecim – Rua Tenente Sapucaia, 66 Centro
Florianópolis – telefone: (48) 3211-5582.

22 de Setembro de 2015

Há 26 anos vivo e trabalho na região de Nova Friburgo. Já morei em Monnerat, Cordeiro, Cantagalo e Friburgo mesmo. Trabalhei em Cantagalo, Friburgo, Cordeiro, Bom Jardim, Duas Barras, Monnerat, Macuco, São Sebastião do Alto, Valão do Barro, Cambuci. Tenho muitos amigos e pacientes em cada um desses lugares e outros onde nem cheguei a trabalhar.
Este tem sido um ano difícil para mim. Em janeiro, o diagnóstico de câncer de próstata, que operei em fevereiro. Em abril, o de câncer de rim, que operei no final de maio. Agora fazendo radioterapia.
No meio disso tudo, resolvi estudar para concursos, para ocupar a cabeça com algo diferente da doença. Fui aprovado num processo seletivo em Goiânia e depois em um outro em Florianópolis. Sinto que é o momento de fazer uma mudança substancial em minha vida, e vou pegar o emprego em Florianópolis, nessa tentativa de começar uma nova vida. A partir de meados de outubro vou morar lá, na expectativa de viver lá meu próximo cinquentenário.
Sinto-me agradecido pelo carinho que recebi nesses anos todos por pacientes, amigos, colegas de profissão e de trabalho. Sem vocês, a aventura de ter vivido aqui teria sido vazia. Vou sentir falta de todos e de tudo!
Aos pacientes, a Dra. Maria Luíza estará pronta para dar continuidade aos tratamentos com homeopatia, no mesmo consultório, com a Jayne, nossa inestimável secretária, cuidando de todos os detalhes para que vocês continuem sendo bem atendidos. Atendendo em outros consultórios, também indico a Dra. Hélida, o Dr. Bernardo, o Dr. Massad, o Dr. Carlos Henrique e a Dra. Maria José Portella (que é também acupunturista).
Desejo que todos fiquem bem e em paz e levo a lembrança da confiança que em mim depositaram como o meu maior bem.
Um forte abraço,
Marcelo Guerra

Homeopatia, Acupuntura e fibromialgia

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A Homeopatia é uma das modalidades de tratamento mais eficazes no tratamento da Fibromialgia, e seu efeito é muito aumentado quando associada à Acupuntura. Na maioria dos casos de Fibromialgia há uma história de traumas e sofrimentos emocionais persistentes, e muitos autores consideram esta doença uma parte de uma doença maior, a Depressão. Assim, a Homeopatia agiria exatamente sobre a causa, que é a Depressão, reduzindo os sintomas e melhorando o humor, trazendo bem estar para o paciente. A Fitoterapia, tratamento com plantas medicinais, também tem mostrado eficácia, tendo algumas plantas atingido grande sucesso, como a erva-baleeira, embora precisem de mais estudos para comprovar sua eficácia.

Ganhador do premio Nobel relata efeitos das diluições homeopáticas

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Em um recente estudo do professor Luc Montagnier, virologista francês que descobriu o HIV e que ganhou o Prêmio Nobel em 2008, e sua equipe relatam os resultados de uma série de experimentos rigorosa investigação das propriedades eletromagnéticas de alta-diluídos amostras biológicas.

O estudo demonstra que algumas sequências de DNA de bactérias são capazes de induzir ondas eletromagnéticas em altas diluições aquosas. Parece ser um fenômeno de ressonância provocada pelo ambiente de fundo de ondas eletromagnéticas de frequência muito baixa. Os investigadores usaram
soluções aquosas que foram agitados e diluídos em série (os pesquisadores observaram que as soluções foram “fortemente agitado” e que esta etapa foi “fundamental para a geração de sinais). Em outras palavras potências homeopáticas, apesar de que a palavra ‘homeopatia’ não é mencionada no artigo.

Os pesquisadores descobriram que as bactérias patogênicas e vírus, apresentam uma assinatura distinta electromagnética em diluições que variam de 10 ^ -5 a 10 ^ -12 (correspondente a 5D a 12D), e que pequenos fragmentos de DNA (responsável pela patogenicidade) foram exclusivamente responsável pelo sinal eletromagnético . Os pesquisadores também observou que um experimento detectou efeitos significativos a partir de diluições tão elevadas quanto 10 ^ -18 (equivalente a 18D). A assinatura eletromagnética mudou com níveis de diluição, mas não foi afetada pela concentração inicial e permaneceu mesmo após fragmentos de DNA restantes terem sido destruídos por agentes químicos.

Eles observaram que o sinal eletromagnético foi destruída pelo aquecimento ou o congelamento da amostra. Além disso, um “cross-talk” efeito foi encontrado pelo qual uma amostra negativa inibe o sinal positivo em uma
outra amostra, se forem deixados juntos durante a noite em um recipiente blindado. Os pesquisadores propõem que aquosa nano-estruturas forma específica nas amostras durante o processo de diluição e são responsáveis pelos efeitos electromagnéticos medidos.

Os pesquisadores também detectaram os mesmos sinais eletromagnéticos no plasma e no DNA extraído do plasma de pacientes portadores de doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla e artrite reumatoide.

Este estudo é uma contribuição importante à evidência crescente base na investigação fundamental com relevância direta para a homeopatia.

Aniversário de Samuel Hahnemann, 10 de abril

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A vida de Hahnemann comporta algumas peculiaridades que devem ser observadas antes de descrevê-la pormenorizadamente. Em primeiro lugar, Hahnemann viveu mais de 88 anos, o que era extremamente raro no século XVIII. Ele nasceu em 1755 e faleceu em 1843, tendo passado a maior parte deste tempo na Alemanha, que não era um país unificado, mas um amontoado de cidades-estado que freqüentemente enfrentavam-se em disputas de poder, e que depois foram todas dominadas por Napoleão e seu exército. Nos últimos anos de sua vida ele desfrutou da fama e expandiu o nome da Homeopatia em Paris, à época a cidade mais importante culturalmente no mundo, o farol para onde todas as mentes em busca de conhecimento e novidades voltavam-se avidamente.

Esta é a história de um homem que criou uma ciência de curar eficaz, rápida e segura, partindo unicamente de fatos, os quais ele observava atentamente para só depois deles extrair hipóteses e teorias. É a história de um homem obstinado, quase arrogante, que não se curvou ao senso comum nem para evitar a fome sua e de sua numerosa família. Um homem que defendeu arduamente o ideal de curar sem prejudicar, contra uma classe médica irada que não podia aceitar que este médico de origem humilde fosse ensinar-lhes uma nova arte e ciência de curar. Um homem que até seus últimos dias cuidou de aprimorar seu legado maior à Humanidade, a Homeopatia. Hoje a Homeopatia sobrevive e expande-se pelo mundo todo, mas nada disso teria ocorrido se seu visionário fundador tivesse sido mais complacente com seu pares da época. O ódio que os seus opositores lhe nutriram abertamente em vida, hoje foi amplamente sobrepujado pelo amor e gratidão de milhões de médicos homeopatas e pacientes beneficiados pela Homeopatia.

Eu sou grato em primeiro lugar por ser um médico homeopata e, em segundo lugar, por ter tido a oportunidade de fazer este estudo da vida deste grande mestre da humanidade, um homem muito à frente do seu tempo, talvez à frente até do nosso tempo, que captou a essência da matéria e a entregou a nós todos de forma metódica para que possamos perpetuar seu trabalho de trazer saúde verdadeira a nossos irmãos e irmãs que sofrem as mais diferentes mazelas do corpo e da alma. Em sua lápide ele mandou escrever: Non inutilis vixi (Não vivi em vão). Como se houvesse alguma dúvida… Muito obrigado, Christian Friedrich Samuel Hahnemann.

A vida de Hahnemann – Juventude

Aos 16 anos, passou a estudar na Escola do Príncipe, ao mesmo tempo em que o Reitor Müller transferiu-se para lá, e seus professores reconheciam seu talento e dedicação, não lhe cobrando tarefas escritas ou cópias, e deixando que ele só assistisse às aulas que considerava importantes para sua formação. Ele não era interno na escola, e dormia na casa do reitor, a quem ajudava nas correções de lições.

Formou-se na Escola do Príncipe aos 20 anos, tendo apresentado uma dissertação em latim, como era costume na época, intitulada “A Maravilhosa Construção da Mão Humana”. Ainda aos 20 anos ingressou na Universidade de Leipzig, e daí em diante afastou-se completamente de sua casa paterna, não tendo tido oportunidade de voltar nem para as festividades. Seus anos de estudo sempre foram marcados pela dedicação de muitas horas sobre os livros e pelo trabalho paralelo para custeá-los.

A Vida de Hahnemann – Criança

Ele estudou em uma tradicional escola de Meissen, a Escola do Burgo, até os 16 anos. O reitor da escola, o Professor Müller, o amava como a um filho, e lecionava redação e línguas antigas. Por dificuldades financeiras, seu pai o retirou da escola algumas vezes para trabalhar e ajudar no orçamento doméstico, mas, atendendo aos insistentes pedidos dos professores, permitiu que ele voltasse a estudar, onde não lhe era mais cobrado nada. O menino Samuel tinha um excepcional talento para aprender idiomas.

Numa das vezes em que seu pai o retirou da escola, o enviou para outra cidade, Leipzig, para trabalhar numa padaria, onde vivia como aprendiz. Por gostar muito de estudar, o rapaz fugiu da padaria e voltou para casa, onde sua mãe o escondeu por vários dias, com medo da reação de seu pai, até que ela preparou o terreno para que o pai escutasse o que Samuel tinha a dizer sobre seus sonhos de vida, ligados à ciência e à pesquisa. Gostava tanto de estudar que fez um pequeno candelabro de barro para usar à noite e poder estudar escondido. Neste setênio já lia os clássicos em grego e latim.

Ainda enquanto estudante, aos 12 anos, o reitor o convida para lecionar grego em sua escola. Seus colegas também o tinham em alta consideração. Estudava muito e não fazia atividades físicas, o que o levava a adoecer freqüentemente.

A Vida de Hahnemann – Primeira Infância

Nasci em 10 de abril de 1755, no eleitorado da Saxônia, uma das mais bonitas regiões da Alemanha. É uma das razões do meu grande amor pelas maravilhas da natureza.”



Há poucas informações relativas à primeira infância de Hahnemann, sendo a maior parte delas proveniente de sua autobiografia.

Nasceu em Meissen, em 10 de abril de 1755, pouco antes da meia-noite. Meissen fazia parte da Saxônia, na Alemanha ainda não unificada, região fronteiriça à Europa Eslava. Esta região tinha tradição metalúrgica e alquímica, devido às minas de prata, chumbo e zinco. Nesta região brota o rio Elba, e suas principais cidades são Meissen e Dresden. Foi também nesta região que Martinho Lutero iniciou a Reforma Protestante.

O menino Samuel foi levado à Igreja Luterana logo na manhã do dia 11 para ser batizado, pois era muito frágil e esperava-se o pior. A parteira apadrinhou-o, após um parto muito difícil. Hahnemann é o terceiro de cinco filhos, Charlotte (nascida em 1752), Karl Gerhard (1754), o próprio Samuel (1755), August (1757) e Benjamina (1759). Sua mãe é meiga e atenciosa. Seu pai tem um lema sempre repetido: “Agir e ser sem aparecer.” Sua mãe e seu pai assumem a educação dos filhos, ensinando-lhes a ler, escrever, calcular. Mostram-lhes as belezas da natureza nos arredores de Meissen. São criados sob os preceitos da religião luterana. Seu pai usa um método especial para educar os filhos. Leva os meninos para a fábrica e deixa as meninas com a mãe. Enquanto pinta, dá-lhes um ou dois pensamentos para que possam meditar sobre eles. Depois, recolhe suas reflexões e as comenta. Com isso, molda o espírito de independência e o sentido crítico das crianças. Sua saúde é muito frágil, e esta fragilidade o acompanhará por muitos anos.

A Vida de Hahnemann – Sua Família

Avô paterno: Christoph Hahnemann, era pintor de porcelana, tinha um irmão chamado Christian Hahnemann. Viveu em Lauchstedt, na Saxônia, onde chegou em 1707. Era uma cidade muito pequena, com cerca de 1000 habitantes, de hábitos rurais, que servia como local de veraneio dos Duques da Saxônia. Eles eram pessoas destacadas na cidade. Ele teve sete filhos, 3 meninos e 4 meninas. Christoph e seu irmão, por serem pintores de porcelana e aquarelistas, mudaram-se para Meissen para trabalhar na Manufatura Real de Porcelana, como pintores decorativos. Esta foi a profissão também seguida pelo pai de Hahnemann.

Pai: Christian Gottfried Hahnemann, nasceu em Lauchstedt, em 24 de julho de 1720, onde viveu por 14 anos. Casou-se aos 28 anos com Johanna Eleonora Deeren, filha única do alfaiate da corte, em 1748, em Meissen, onde também era pintor de porcelana. Nove meses após casado, sua esposa morreu após dar a luz a gêmeas, sendo que uma nasceu morta e a outra morreu após nove meses. O pai de Hahnemann torna-se um homem fechado, carrancudo, viúvo aos 29 anos. Em 1750, casou-se novamente, com Johanna Christiana Spiess. Compra uma casa grande em Meissen e leva uma vida próspera. Escreveu um pequeno livro sobre aquarela. Também seu irmão mais novo era pintor de porcelana. Tinha um lema e o ensinou aos filhos: “Ser e agir sem ostentação.”

Mãe: Johanna Christiana Spiess, era filha única de um capitão que estava temporariamente prestando serviço em Meissen.ho

TV Gazeta dá merecido destaque à Homeopatia

Assista no link abaixo a matéria veiculada pela TV Gazeta, no último dia 21 de maio, sobre “Tratamento Homeopático conquista pacientes na rede pública, onde foi implantado”. A reportagem traz também uma entrevista com a Dra. Sandra Salles, da USP, e destaca as vantagens da Homeopatia para os usuários, os medicamentos que não agridem o organismo e a iniciativa do governo criando a PNPIC e abrindo para a população a opção de acesso no SUS.

http://www.tvgazeta.com.br/jornaldagazeta/video_destaques/2008/21maio08/21_mai_08_03.php