Marcelo Guerra
A depressão é um transtorno mental que afeta o humor, os pensamentos e o comportamento de uma pessoa, causando sofrimento e prejuízo em várias áreas da vida. A depressão não é apenas uma tristeza passageira ou uma fraqueza de caráter. É uma doença séria que precisa de tratamento adequado.
Mas como reconhecer a depressão? Não existe um exame laboratorial ou de imagem que possa confirmar a doença. O diagnóstico da depressão é feito pelo médico, que avalia o histórico familiar, o momento atual vivido e o estado mental do paciente.
Para isso, o médico se baseia nos seguintes critérios:
- Apresentar pelo menos cinco dos seguintes sintomas por pelo menos duas semanas:
- humor deprimido na maior parte do dia;
- perda de interesse ou prazer pelas atividades que antes eram agradáveis;
- alteração significativa no peso ou no apetite;
- insônia ou excesso de sono;
- agitação ou lentidão psicomotora;
- fadiga ou perda de energia;
- sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva;
- dificuldade para se concentrar ou tomar decisões;
- pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.
- Os sintomas devem causar sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes da vida.
- Os sintomas não devem ser atribuídos aos efeitos de alguma substância, medicamento ou condição médica. Os sintomas não devem ser explicados por outro transtorno mental, como transtorno bipolar, esquizofrenia ou transtorno do estresse pós-traumático.
Além desses critérios, existem alguns sinais que podem indicar que uma pessoa está com depressão. Alguns desses sinais são:
- Chorar com facilidade ou sem motivo aparente
- Ter pensamentos negativos ou pessimistas
- Isolar-se dos outros ou evitar o contato social
- Perder a esperança no futuro
- Ter dificuldade para sentir alegria
- Sentir-se vazio, angustiado ou desesperado
- Ter baixa autoestima Apresentar dores físicas sem causa orgânica
Se você se identifica com alguns desses sinais e sintomas, procure ajuda profissional. A depressão tem tratamento e pode ser superada com acompanhamento médico e psicológico adequados.