Ainda parado no vão

Mês passado falei sobre os vãos por que passamos, e acabei permanecendo nele para dizer algo que ficou faltando: o vão pode ser melhor do que o destino pretendido. Bom, essa é uma imagem que não pode ser tomada literalmente. Imagina ficar com o pé preso no vão do metrô… seria uma desgraça! Como metáfora, porém, serve muito bem.

Já defini objetivos para a minha vida que nunca obtive, tendo ficado nos vãos, que se mostraram mais agradáveis depois de algum tempo. Quando vim morar no interior, queria morar na zona rural, mas só foi possível por algum tempo. Logo meus filhos mais velhos cresceram e tinham atividades que impunham à minha ex-mulher e a mim uma logística muito complicada. Então saímos de Monnerat e viemos para o meio da muvuca friburguense: Rua Portugal nos anos 90, com shows de bandas heavy metal e punk debaixo da janela dia sim, dia também. Melhorou um pouco quando passamos a dormir com protetores auriculares de silicone, aqueles usados em piscina. Aí só sentíamos a vibração do apartamento… A rua Portugal foi um vão, logo nos mudamos para a Ponte da Saudade, onde pudemos novamente dormir com as orelhas livres.

Apesar de já trabalhar em Friburgo há 5 anos, a mudança para cá me deixou com muita saudade de Monnerat. Logo as vantagens de morar em uma cidade maior foram ofuscando o sentimento de não estar em casa, e fui amando cada vez mais Friburgo. Tanto, que quando fui me aventurar no Sul, voltei depois de pouco mais de um ano. Hoje penso que o que mais me incomodava no início era morar em um apartamento, porque quando nos mudamos para uma casa me senti novamente assentado.

Esse vão positivo que estou falando é o dos projetos alternativos, dos planos B, das surpresas que surgem e se mostram melhores do que qualquer plano que eu poderia ter elaborado. Também reconheço um vão positivo nos momentos de silêncio, em que posso olhar pra dentro de mim ou simplesmente não fazer nada. Essas interrupções no ciclo constante de ações e reações que a vida exige renovam nosso ânimo e, muitas vezes, são os momentos mais propícios para correções de rumo na própria história.

Sem mencionar a importância do vão representado pelas interrupções da atividade digital. Com a universalização do uso de smartphones, estamos conectados de modo virtual o tempo todo, seja trabalhando, jogando, interagindo em aplicativos de mensagens ou rolando a tela em redes sociais. Sair desse mundo virtual por momentos é um vão precioso, em que podemos nos contactar de verdade com outras pessoas ou objetos.

Encerrando, quis escrever esse texto como uma resposta ao meu anterior sobre o vão. Nem sempre o vão é negativo. Então, como saber se devo passar logo pelo vão ou me demorar um pouco mais nele? Essa possibilidade de discriminar exige uma habilidade: ATENÇÃO. Portanto, fique atento ao vão!

Fique atento ao vão

Tem frases soltas que a gente escuta na rua que nos fazem refletir, às vezes a gente voa no pensamento. O metrô de Londres repete em cada estação a já célebre frase “Mind the gap”, que foi geralmente traduzida como “cuidado com o espaço entre o trem e a estação”. Gap é melhor traduzido como vão, mas como não usamos muito essa palavra, realmente fica mais explícita a menção ao “espaço entre o trem e a estação”. Já o verbo mind, tem mais o significado de estar atento, tomar consciência, não sair estabanado do trem pensando na morte da bezerra e tropeçar na saída.
Bom, a minha reflexão não foi sobre as inúmeras possibilidades de cair ao sair do trem, numa sucessão imaginária de videocassetadas. Foi sobre os vãos que se apresentam nas nossas vidas. Momentos e situações que são passageiros, mas muitas vezes, encaramos como permanentes. Uma doença é um bom exemplo de vão. Eu mesmo, quando tive câncer, vivenciei como se fosse algo definitivo, ainda que soubesse de todas as probabilidades de cura ou morte para ambos os tipos de câncer. Depois de tudo resolvido, vi que o medo foi muito maior do que a ameaça. Pelo menos o medo não me impediu de fazer o que tinha que ser feito. A doença pode ser o mais óbvio dos vãos, mas não é o único.
Diferente do metrô, em que conseguimos enxergar o limite do trem e o da estação, não temos visão clara desses limites nos vãos da vida, o que torna muito mais difícil lidar com eles. Em um relacionamento você pode muito bem passar por um momento de vão. Momentos de desânimo, com vontade de ficar sozinho(a), em que podemos atribuir essa sensação à insatisfação com a parceira ou parceiro. Confundimos o vão com um estado permanente de coisas, e podemos tomar decisões que depois nos causam arrependimentos.
E o vão entre o que acreditamos saber e a realidade? Quantas vezes temos convicções profundas sobre um assunto que a realidade mostra que eram apenas um vão? Muitas vezes essas convicções caem arrastando outras que se escoravam nelas, como um castelo de cartas do qual você retira uma carta bem da parte baixa. Ainda que esse desabamento de convicções cause frustração e angústia, ele é melhor do que seguir acorrentado a uma convicção ilusória. E qual é a vacina e o remédio para isso? Estar atento ao vão.
O livro A Alma Imoral, do Nilton Bonder, fala do lugar que se torna estreito para a sua permanência nele, como um vão. Uma situação que já foi boa e não é mais, pode ser um vão bem acorrentador, e impõe muitas dificuldades para sair desse vão. Barreiras aparentemente intransponíveis nos prendem ao vão, que é alimentado pelos nossos hábitos, convicções, tradições, frases formadoras de nossos pais que ecoam na nossa mente como se fossem nossas mesmo, além da nostalgia de um tempo bom quando a situação era agradável. Para sair desse vão estreito, é preciso estar realmente muito atento a ele. Porque esse tipo de vão não provoca tropeções, prefere agir como uma areia movediça. Então, novamente, esteja atento ao vão! Porque o vão não é o seu destino final.

O pão nosso de cada dia

Eu gosto de pão. E gosto ainda mais de fazer pão. Tudo começou com uma receita de massa de pizza que minha mãe me ensinou há muito tempo. Minhas pizzas faziam sucesso na família, e eu comecei a mexer na receita. Substituí um pouco de trigo branco por uma parte do integral, substituí margarina por manteiga para evitar azia, e por aí vai. Um dia resolvi fazer um pão com a massa que sobrou e gostei bastante do resultado. Foi quando comecei a pesquisar sobre pães e a testar diferentes receitas. Até que um grande amigo me falou de fermentação natural, o lévain ou sourdough. Eu sequer podia imaginar que fosse possível fazer o seu próprio fermento. Aí se abriu um novo desafio para mim. Tentei diferentes receitas e não conseguia fazer um fermento que durasse mais de 4 dias. Até que neste mês eu consegui fazer e ele já está com 21 dias! Com ele, fiz pão umas 4 vezes, com resultados variáveis. Fazer o pão com tantas variáveis que podem dar errado tem me feito pesquisar e refletir sobre o tema.

O pão é o resultado da interação harmoniosa dos quatro elementos: o trigo que vem da terra, a água que vai ser o veículo de todas as reações químicas e biológicas que vão dar a consistência e o sabor, o fermento que vai gerar o ar dentro dessa estrutura que é maciça no início, e o fogo que vai transformar isso tudo no fim das contas.

São muitas as situações que percebo em minha vida que teria sido necessário “fermentar” um pouco mais

Além dos quatro elementos, há um quinto, que é essencial para fazer um pão e também para a maioria dos grandes acontecimentos de nossas vidas: o tempo. Sem usar o tempo como um ingrediente, o pão fica pesado e duro, ou mal assado, ou queimado. O uso de diferentes fermentos traz diferentes resultados principalmente ao sabor e requer diferentes durações do descanso da massa. Com o fermento industrial, o pão está pronto para ir ao forno após uma hora. Com o fermento natural, preciso pelo menos de 12 horas. Enquanto o pão feito com o fermento industrial apresenta um sabor quase neutro, bom para servir de suporte para os diferentes recheios, o pão com fermentação natural apresenta uma mistura dos sabores doce e ácido que o torna agradável de comer por si só.

Para trabalhar com algo que requer tempo, como a fermentação natural exige, é preciso planejamento. Não posso chegar em casa do trabalho e amassar um pão para assar ainda à noite e servir como lanche. Preciso amassar de um dia para o outro. Após umas três horas de amassado e sovado, se vou conferir, parece que não mudou nada, a impressão é de que esse fermento não vai funcionar. No entanto, no dia seguinte, pela manhã, constato um crescimento apreciável da massa, embora ainda não haja uma explosão de bolhas como o fermento industrial gera. Mas depois de 24h fermentando, encontro uma massa bem estruturada e leve, com um aroma todo próprio, e após assar, me delicio com um pão de sabores e texturas que eu não conhecia.

São muitas as situações que percebo em minha vida que teria sido necessário “fermentar” um pouco mais, e não atirado a massa fora achando que havia desandado. Fazer o pão tem me dado a chance de meditar sobre como lido com o tempo nas minhas demandas. Geralmente não lido, simplesmente busco atalhos que não vão me proporcionar o sabor de um bom pão fresco, rico em sabor. O tempo é um ingrediente que é geralmente desprezado na cozinha de muita gente, é sentido mais como um entrave do que como um aliado. O ato de observar o lento crescimento do pão e sentir o aroma que vai se formando ao longo de 24h é algo prazeroso. Uma comparação fácil é com uma viagem que você planeja com antecedência, é como se toda a preparação já fosse o início do deleite da viagem, e esta em si é a apoteose de todo esse processo.

Esse lidar com o tempo, usá-lo a meu favor, é algo que estou aprendendo para poder viver situações que tenham sido plenamente desenvolvidas e deixar de descartar precocemente aquilo que poderia ser muito positivo. É um processo lento, que requer TEMPO.

O que você faz com seus talentos?

Na metodologia do Trabalho Biográfico dividimos a vida em períodos de 7 anos, que chamamos Setênios. Esta divisão tem um propósito didático, mas contém em si uma sabedoria, já conhecida dos antigos filósofos gregos, que primeiro propuseram esta divisão. Cada passagem de setênio é marcada por acontecimentos que levam a vida para uma direção diferente. Às vezes esses acontecimentos são externos, fatos verdadeiramente, mas muitas vezes são internos, mudanças de nossa percepção em relação ao mundo. Sejam internos ou externos, esses acontecimentos provocam crises na nossa existência.
Por volta dos 28 anos, às vezes um pouco antes ou um pouco depois, vivemos a Crise dos Talentos. Até os 21 anos fomos educados, e no início da vida adulta experimentamos o que aprendemos em nossa vida pessoal, amorosa e profissional, muitas vezes de forma impulsiva, guiados mais pelos sentimentos e sensações do que pela razão. Chegando aos 28 anos, estamos desenvolvendo mais o pensamento racional, e cada decisão passa a ser muito mais pesada e medida do que apenas sentida. Muitas pessoas dizem que “agora a juventude acabou”, e buscam situações mais estáveis na vida. Por exemplo, se você mudou muito de emprego, sempre seguindo as propostas e possibilidades de aprender algo novo, agora já buscará estabelecer um momento mais estável na sua carreira, seja através de um emprego ou mesmo por conta própria. Não estou falando de arrependimento em relação às mudanças do início da vida adulta, já que essa multiplicidade de experiências fez com que você desenvolvesse múltiplos talentos.
E a Crise dos Talentos leva você a pensar: “saí pelo mundo, pela vida, vivi muitas situações, aprendi muita coisa, desenvolvi muitos talentos mas… e agora? O que eu faço com meus talentos daqui para a frente? Sobre quais talentos eu quero trabalhar para que se desenvolvam mais e possam tornar-se uma faculdade em minha vida? Quais talentos preciso deixar de lado, totalmente ou pelo menos parcialmente, por não me servirem mais ou não me interessarem mais?”
Muitas vezes a Crise dos Talentos aparece como um questionamento de suas próprias capacidades. Em minha vida, apareceu entre os 28 e os 29 anos. Eu trabalhava como médico homeopata e pediatra em uma cidade muito pequena, perto de Nova Friburgo, e era o único homeopata da cidade. Tinha muitos clientes, ganhava bem, tinha um nome respeitado, mesmo sendo tão novo e estar formado há apenas 5 anos. Já não precisava mais dar plantões, passeava nos finais de semana com a família, viajava frequentemente. Tudo de bom! Aí começou o comichão… Eu me questionava se era realmente um bom médico homeopata ou se fazia sucesso por ser o único na cidade, tipo ’em terra de cego quem tem um olho é rei’. Resolvi mudar para Friburgo e começar a trabalhar lá, já que é uma cidade muito maior, e tem uma tradição em termos de homeopatia, sempre com muitos médicos homeopatas (proporcionalmente à população, tem mais homeopatas que a maioria das capitais). Logicamente mantive alguns dias no antigo consultório, não foi um salto sem rede de proteção, mas aos poucos fui aumentando meus horários no consultório de Friburgo, e tudo deu certo. Eu tinha talento pra coisa! Daí começou uma nova fase em minha vida, com novas possibilidades (o contato com a Antroposofia começou aí, aos 28 anos, através de uma amiga de Friburgo).
Esta Crise dos Talentos muitas vezes é deflagrada por alguém, um amigo ou alguém que passa batido pela nossa vida, que fala alguma coisa e cria esse comichão. Pode ser também um livro, um filme, mas sempre levando a um profundo questionamento do que fazer com os talentos que conquistamos até então.
Observe na sua história, se você já passou dessa idade, o que pode ter sido essa Crise dos Talentos. E, se você ainda não chegou aos 28 anos, esteja de olhos e ouvidos abertos para os questionamentos que vão surgir nesta fase. Eles vão lhe trazer uma certa angústia, afinal a palavra ‘crise’ não é retórica, mas você vai entrar num novo rumo em sua vida, num crescimento pessoal muito recompensador.

Marcelo Guerra

Artigo originalmente escrito para a Revista Personare.

As vivências da infância no cuidado de si


A investigação das experiências infantis e sua influência na biografia do adulto.
Carinho, cuidado, confiança, coragem, resiliência: aprendizagens da infância que organizam a experiência do adulto.
De que maneira a sua infância influencia a sua vida hoje?

Dentro de cada um de nós ressoa ainda a nossa infância, que participa da nossa percepção e apreciação do mundo, daquilo que vivenciamos e sentimos, e é indispensável que esse ressoar seja saudável para que possamos ser adultos completos!
Muitas vezes não recebemos os cuidados e atenção que precisávamos quando crianças para podermos nos desenvolver de forma plena. Não poucas vezes sofremos abusos quando crianças, sejam físicos, sexuais ou com palavras. Ouvimos ofensas daqueles que deveriam nos proteger e cuidar. Palavras duras, como “você é muito preguiçoso”, “você não consegue aprender nada”, “você só faz besteira”, “você não presta mesmo”. Tudo soa como profecias que precisamos cumprir em nossas vidas, e assim vamos agindo para confirmar as palavras daqueles que amamos tanto.
Outras vezes as palavras vieram inflar nosso ego infantil, causando dificuldades na vida adulta da mesma maneira. Essa situação é exemplificada por elogios exagerados como “você é o melhor”, “minha filha nunca me deu trabalho, sempre foi comportada e obediente”, “você é a mais linda de todas”, “ninguém supera sua inteligência”.


Carregamos essas falas como verdades inconscientes.

Tanto as falas negativas quanto as positivas podem fazer com que a criança em desenvolvimento molde o seu comportamento de acordo com elas. Carregamos essas falas como verdades inconscientes. Por serem inconscientes, são mais difíceis de ser identificadas sem um trabalho terapêutico. 
Por outro lado, o que vivemos na infância é capaz de criar em nós a confiança nas outras pessoas, a criatividade que nos permite solucionar problemas quando adultos e a nossa capacidade de cultivar amizades. 
Ainda podemos libertar essa memória pulsante de nossa infância dessa dor que não foi expressa e que fica fazendo pirraça ou agindo de acordo com as ofensas que interiorizou desde criança, coisas que não cabem mais na vida de um adulto sadio, e atravancam nossos relacionamentos, nossa vida profissional e, principalmente, nossa autoestima! Porque o que essa criança quer mesmo é brincar, fazer amigos, criar e ser livre!!!


Transformar a dor em criatividade

Nesta vivência, buscaremos identificar os pontos da sua infância que influenciam suas atitudes de hoje, para que possamos trabalhá-los em grupo, buscando entendê-los e transformar a dor em criatividade que nos permita viver uma vida mais de acordo com o que sonhamos e não com o que nos (mal) profetizaram.
Este trabalho será realizado em grupo, com interações entre os participantes, que serão incentivados a criar um bebê-estrela, a partir de suas biografias.
Venha com uma roupa confortável, traga fotos suas de quando criança, brinquedos que você ainda tenha, objetos de sua infância que são importantes para você.

Quem coordena?

Marcelo Guerra, médico e terapeuta biográfico.

Nina Veiga, Psicopedagoga artística e doutora em educação e coordenadora da Pós-Graduação em Artes-Manuais para Terapias.

Quando e onde?
De 18 a 20 de janeiro de 2019, entrando às 18h de sexta e saindo até as 16h de domingo. 
A nossa estadia será no Centro Holístico Urucum – Sítio Vale de Luz, em Nova Friburgo, e inclui hospedagem compartilhada com refeições ovolactovegetarianas incluídas. Pode ser combinada hospedagem em quarto individual.

Quanto?
R$960, que podem ser parcelados em 3 vezes.
A inscrição pode ser feita pelo e-mail marceloguerra@terapiabiografica.com.br ou pelo WhatsApp (22)98175-7030.

Vivência: Treinando o Olhar

No trabalho terapêutico e na educação a Observação e o Sentido são os dois pilares. A Observação busca no exterior o que o Sentido vai elaborar no interior. Goethe, por meio dos seus escritos científicos, elaborou uma metodologia de observação dos fenômenos de grande valor para aqueles que buscam desenvolver a compreensão de sua clientela, sejam pacientes ou alunos.

Esta vivência é um primeiro contato com essa metodologia de forma prática e objetiva, através da observação de plantas. É dirigida a profissionais da saúde ou da educação, ou mesmo a leigos que desejam conhecer uma maneira pouco usual de observar tudo o que nos cerca, sejam pessoas, objetos, seres da natureza ou fatos.

LOCAL: Clínica CEFISA – Rua Trajano de Almeida, 57, Nova Friburgo – Tels: (22) 2522-3411 ou (22)2523-3512

DATA: 31 de março de 2018, de 9h às 16h, com intervalo para o almoço

PREÇO: R$150,00, inclui o material e lanche

FACILITADOR: Marcelo Guerra, médico homeopata e acupunturista, terapeuta biográfico formado pela Escola Livre de Estudos Biográficos de MG.

INSCRIÇÕES: https://goo.gl/a2k2AZ

Encontros biográficos: Como me relaciono com os outros?

relacionamento

Podemos perceber em nossa história de vida como construímos a forma como vamos nos relacionar futuramente com as outras pessoas. O relacionamento dos nossos pais, o primeiro amor, o casamento, a separação, os novos encontros.

Esse encontro é vivencial e tem por objetivo propor a cada participante uma reflexão do que leva das suas experiências para os seus relacionamentos, a partir da sua própria biografia. Através das expectativas, acordos velados, ideias e projeções.

Como é a minha capacidade de diálogo? Como integro a realidade do outro à minha vida? Como entro na vida do outro?

Público-Alvo: pessoas que queiram fazer o exercício de uma compreensão ampliada de sua forma de agir em seus relacionamentos.

Coordenação:

Mirthis Macêdo – Psicóloga.
Marcelo Guerra – Médico e Terapeuta Biográfico.

Local:
Leben Atenção à Saúde. Rua Adhemar da Silva, 826 sala 501, Kobrasol, São José (SC)

Data:

Serão 5 encontros em 2016, aos sábados, dias 30 de julho, 27 de agosto, 24 de setembro, 22 de outubro e 26 de novembro.
Horário: 9h às 13h.
É possível participar de encontros avulsos ou se inscrever para todos de uma vez. (parcelamento em 4 vezes no cartão de crédito).

Preço:

R$200,00 cada encontro ou R$800,00 pelo pacote completo, para inscrições até 15 de julho; ou

R$220,00 cada encontro ou R$880,00 pelo pacote completo, para inscrições a partir de 16 de julho.

(Possibilidade de parcelamento em 4 vezes no cartão de crédito)

Para mais informações:

Escreva para lebensaude@gmail.com ou ligue para (48)3094-6206 e fale com Valéria.

As turmas são necessariamente pequenas devido à profundidade do trabalho. Não deixe para última hora!

Workshop Minha Criança Interior, em São Paulo

Little Girls Playing in the Leaves

Dentro de cada um de nós vive ainda um pedaço da nossa infância, nossa Criança Interior. Essa Criança Interior participa da nossa percepção e apreciação do mundo, daquilo que vivenciamos e sentimos, e é indispensável que ela esteja saudável para que possamos ser adultos completos!

Muitas vezes não recebemos os cuidados e atenção que precisávamos quando crianças para podermos nos desenvolver de forma plena. Não poucas vezes sofremos abusos quando crianças, sejam físicos, sexuais ou com palavras. Ouvimos ofensas daqueles que deveriam nos proteger e cuidar. Palavras duras, como “você é muito preguiçoso”, “você não consegue aprender nada”, “você só faz besteira”, “você não presta mesmo”. Tudo soa como profecias que precisamos cumprir em nossas vidas, e assim vamos agindo para confirmar as palavras daqueles que amamos tanto.

Ainda podemos libertar essa Criança Interior dessa dor que não foi expressa e que fica fazendo pirraça ou agindo de acordo com as ofensas que interiorizou desde criança, coisas que não cabem mais na vida de um adulto sadio, e atravancam nossos relacionamentos, nossa vida profissional e, principalmente, nossa auto-estima!

Nesta vivência, buscaremos identificar os pontos de nossa infância que influenciam nossas atitudes de hoje, para que possamos trabalhá-los em grupo, buscando entendê-los e transformar a dor em criatividade que nos permita viver uma vida mais de acordo com  o que sonhamos e não com o que nos (mal) profetizaram.

O objetivo desse trabalho é buscar na infância os instrumentos que possam nos ajudar a resolver questões pela quais passamos HOJE. É um trabalho indicado para pessoas que estão passando por algum problema e desejam resolvê-lo de forma consistente, lançando mão de suas potencialidade.

Este trabalho será realizado em grupo, com interações entre os participantes, que serão incentivados a produzir artisticamente a partir de suas histórias, e movimentos.

Venha com uma roupa confortável, traga fotos suas de quando criança, brinquedos que você ainda tenha, bichinhos de pelúcia.

Coordenação: Marcelo Guerra, Médico Homeopata, Acupunturista e Terapeuta Biográfico.

Local: Rua Capitão Calman de Moricz Tecso, 44, Alto da Boa Vista, São Paulo.

Data: 29 e 30 de junho de 2013. (Sábado, dia 29, de 8h às 19h; Domingo, dia 30, de 8h às 13h.

Custo: R$600,00 (incluindo o custo de material. Este preço pode ser dividido em 2 parcelas, uma no ato da inscrição e outra no dia 29 de junho).

Inscrições pelo e-mail marceloguerra@terapiabiografica.com.br.

O mínimo de participantes será de 4 pessoas e o máximo, 6. Se não houver o mínimo de inscritos até o dia 16 de junho de 2013, o workshop poderá ser adiado.

Clique aqui para inscrever-se agora.

 

 

Workshop Biográfico em Nova Friburgo, junho de 2013

Dentro de cada um de nós vive ainda um pedaço da nossa infância, nossa Criança Interior. Essa Criança Interior participa da nossa percepção e apreciação do mundo, daquilo que vivenciamos e sentimos, e é indispensável que ela esteja saudável para que possamos ser adultos completos!

Muitas vezes não recebemos os cuidados e atenção que precisávamos quando crianças para podermos nos desenvolver de forma plena. Não poucas vezes sofremos abusos quando crianças, sejam físicos, sexuais ou com palavras. Ouvimos ofensas daqueles que deveriam nos proteger e cuidar. Palavras duras, como “você é muito preguiçoso”, “você não consegue aprender nada”, “você só faz besteira”, “você não presta mesmo”. Tudo soa como profecias que precisamos cumprir em nossas vidas, e assim vamos agindo para confirmar as palavras daqueles que amamos tanto.

Ainda podemos libertar essa Criança Interior dessa dor que não foi expressa e que fica fazendo pirraça ou agindo de acordo com as ofensas que interiorizou desde criança, coisas que não cabem mais na vida de um adulto sadio, e atravancam nossos relacionamentos, nossa vida profissional e, principalmente, nossa auto-estima!

Nesta vivência, buscaremos identificar os pontos de nossa infância que influenciam nossas atitudes de hoje, para que possamos trabalhá-los em grupo, buscando entendê-los e transformar a dor em criatividade que nos permita viver uma vida mais de acordo com  o que sonhamos e não com o que nos (mal) profetizaram.

O objetivo desse trabalho é buscar na infância os instrumentos que possam nos ajudar a resolver questões pela quais passamos HOJE. É um trabalho indicado para pessoas que estão passando por algum problema e desejam resolvê-lo de forma consistente, lançando mão de suas potencialidade.

Este trabalho será realizado em grupo, com interações entre os participantes, que serão incentivados a produzir artisticamente a partir de suas histórias, e movimentos.

Venha com uma roupa confortável, traga fotos suas de quando criança, brinquedos que você ainda tenha, bichinhos de pelúcia.

Será servido almoço e, nos intervalos da manhã e da tarde, chá e café com biscoitinhos e frutas.

Coordenação: Marcelo Guerra, Médico Homeopata, Acupunturista e Terapeuta Biográfico.

Local: Rua Ville de Fribourg, 331, Braunes, Nova Friburgo – RJ

Data: de 14 a 16 de junho de 2013. (Sexta, dia 14, de 19:30h às 22h; Sábado, dia 15, de 9h às 18h; Domingo, dia 16, de 9h às 13h.

Custo: R$600,00 (incluindo o custo de material e a alimentação referida acima. Este preço pode ser dividido em 2 parcelas, uma no ato da inscrição e outra no dia 14 de junho).

Inscrições pelo e-mail marceloguerra@terapiabiografica.com.br ou pelo telefone (22)3066-1564.

O mínimo de participantes será de 4 pessoas e o máximo, 8. Se não houver o mínimo de inscritos até o dia 2 de junho de 2013, o workshop poderá ser adiado.

Clique aqui para inscrever-se agora.

Sugestões de hospedagem:


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